Mais da metade dos músicos afirmaram numa pesquisa que esconderiam o uso de IA em suas faixas

Em uma recente pesquisa da Pirate Studios, mais da metade dos músicos afirmaram que não divulgariam o uso de inteligência artificial ao criar sua música.

O estudo fez perguntas a 1.141 artistas e revelou uma 'crescente abertura para a tecnologia de IA dentro da comunidade musical'.

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25% dos músicos pesquisados já haviam experimentado a produção de música com inteligência artificial, enquanto 46% indicaram que estariam dispostos a usar ferramentas de música com IA no futuro.

Embora exista uma clara maioria de músicos favoráveis ao uso da tecnologia de música com IA, tambem observa-se uma clara falta de transparência, já que 52% dos entrevistados confirmaram que esconderiam o uso de IA em sua música.

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Isso provavelmente se deve ao medo da recepção da revelação dentro da comunidade musical, uma vez que 53% dos músicos pesquisados indicaram que estariam preocupados com a percepção de sua audiência em relação à música assistida por IA.

David Borrie, co-fundador e CEO da Pirate, comparou a introdução da IA no estúdio ao auto-tune, que enfrentou críticas iniciais, mas eventualmente encontrou seu lugar na produção musical.

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A pesquisa também perguntou aos músicos que já haviam usado IA em qual estágio do processo de criação de música a inteligência artificial mais os ajudou, revelando uma clara maioria na composição e escrita de músicas:

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Em vez de usar a tecnologia de IA no lado técnico da produção musical, ou seja, mixagem, masterização e processamento vocal, parece que os artistas veem a IA como uma ajuda para a inspiração criativa, pois prefeririam o uso de ferramentas de IA na composição de músicas, criação de beats e arranjos.

Isso levanta questões sobre a perda de autenticidade das criações dos artistas dentro da comunidade musical, o que foi listado por músicos que se abstiveriam de usar a inteligência artificial como a principal razão por trás de sua abstenção.

Enquanto isso, os artistas que usariam a IA na música citaram a curiosidade, aprimoramento da criatividade e eficiência como seus três principais motivadores no estudo.

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Image: Web / Reprodução

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