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Interviews

Conversamos com coiro, produtor que estreia seu debut álbum Reflections pela alemã YION

Album, que apresenta 10 tracks, já chegou nas principais plataformas digitais!

  • Ágatha Prado
  • 27 November 2023

Quando os mínimos detalhes fazem a diferença em um arranjo, os resultados podem ser surpreendentes. É assim com o trabalho de coiro, produtor paulista que vem desenvolvendo uma rica consistência musical baseada em detalhes, texturas e profundidade melódica, e despertou a atenção do catálogo da gravadora berlinense, YION.

Cristiano Coiro começou seu envolvimento com a produção musical há seis anos, porém foi no ano passado que ele decidiu dar vida ao projeto coiro, com o propósito de expandir o alcance de suas criações autorais. Partindo de influências sonoras que incluem nomes como Christian Loffler, Fejka, Kiasmos, Hvob, a paleta musical de coiro desenvolveu-se sobre a ênfase melódica conectada à texturas sensoriais, detalhes inspirados em elementos da natureza e vertentes que transitam entre o Melodic House, Downtempo e o Ambient.

Durante suas primeiras produções, coiro obteve o importante apoio do artista alemão Fejka, auxiliando-o no desenvolvimento de seus novos trabalhos musicais a partir de feedbacks e suportes, até indicá-lo para a gravadora YION. Foi com o EP Cycles, que coiro iniciou sua história no catálogo da label berlinense, conectando posteriormente novos singles que dão vida ao novo álbum, e que refletem as características da assinatura musical do artista.

Firmando laços ainda mais estreitos com a YION, coiro lançou o seu primeiro álbum intitulado Reflections. Conversamos com o artista para entender mais detalhes sobre seu debut álbum, e seus insights criativos.

Q+A: coiro

Olá coiro, tudo bem? Você começou seu envolvimento com a produção musical há seis anos. Antes de produzir, você já era envolvido com a música de alguma outra forma?

Sim, meu pai é um músico clássico de formação e minha mãe uma amante da música popular brasileira. Além disso, eu estudei em uma escola que tinha a música muito presente, lá eu aprendi a tocar flauta doce e violino.

O caminho da produção musical muitas vezes se desenvolve de uma forma mais gradual com diversos artistas. Para você quais foram os maiores desafios durante esse período inicial de desenvolvimento?

O maior desafio é a paciência. As primeiras produções não vão ser o que você espera, mas com muito estudo e prática você vai se aprimorando e alcançando seus objetivos.

Sua assinatura sonora incorpora elementos musicais sensíveis, com destaque para texturas, ambiências e aspectos mais orgânicos. O que te influenciou na concepção dessa identidade sonora?

Tenho muitas inspirações, desde lugares a artistas. Mas o que mais me inspira é a natureza.

Seu álbum Reflections, que saiu pela YION, é uma síntese do estilo que você tem produzido nos últimos meses. Qual é a história, cenário ou peça-chave que conectam as faixas do álbum como um todo?

A história desse álbum é como se fosse um mar calmo, em seguida vem uma tempestade e depois novamente a calmaria.

Em termos de timbres e design sonoro, como foi desenvolvida as sonoridades que compõem Reflections? Existe uma preferência de sua parte entre equipamentos analógicos ou digitais?

Eu sou apaixonado pelo analógico, no meu estúdio tenho alguns sintetizadores que usei na produção. Em destaque meu Moog Sub 37.

Como foi trabalhar com os artistas que você colaborou para as faixas do álbum, como Natascha Polké, Felix Raphael, Yannek Maunz e Johansson?

Uma experiência muito boa, sempre tive eles como referência. Poder trabalhar junto e algumas vezes no mesmo estúdio foi muito enriquecedor para mim.

Quais são os próximos passos que estão por vir através do seu projeto?

Em Dezembro já trago novidades de um EP que está por vir por uma nova gravadora.

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Photos: Divulgação

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