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Relatório de negócios do IMS Ibiza revela que indústria da música eletrônica cresceu 18% em 2021

Mercado da música eletrônica agora bate os US$ 6 bilhões

  • Mixmag Team
  • 28 April 2022
Relatório de negócios do IMS Ibiza revela que indústria da música eletrônica cresceu 18% em 2021

O volume de negócios da indústria da música eletrônica cresceu entre 2020 e 2021 – com o valor agora sendo estimado em torno de US$ 6 bilhões.

De acordo com um relatório de negócios recém-lançado apresentado ontem no International Music Summit (IMS) em Ibiza, houve um aumento no valor da indústria da música e na participação de mercado no Reino Unido e na Alemanha.

Os números de streaming aceleraram em 2021, um aumento de 24% ano a ano em comparação com um crescimento de 19% em 2019-20 e 22% em 2018-19.

Em 2021, as vendas físicas aumentaram pela primeira vez em 20 anos, com vendas de vinil subindo 51% e vendas de CD subindo 9%.

A Alemanha ultrapassou pela primeira vez a quota de mercado do Reino Unido em 2021. Wolfgang Boss, produtor e presidente da A&R, Sony Music disse:

"... [Na Alemanha,] o crescimento foi impulsionado pela rádio comercial aceitando o dance-pop comercial como um dos, se não o gênero dominante.

"Artistas como Robin Schulz, Alle Farben, Felix Jähn, Purple Disco Machine, Topic, etc, têm hits de airplay e são fortemente apoiados em todos os lançamentos - mesmo com singles mais fracos. Airplay vem em primeiro lugar e é o motor do sucesso..."

Esse sucesso também foi refletido pela participação nas plataformas de streaming, já que a participação da Música Eletrônica no Top 200 do Spotify cresceu em 16 dos 28 territórios estudados pelo IMS.

O relatório do IMS também mostra evidências do crescimento de festivais e clubes de música eletrônica, anteriormente avaliados em US$ 2,5 bilhões em 2020, com um aumento de 166% em 2021 – agora batendo US$ 1,6 bilhão.

No entanto, embora a demanda por música ao vivo possa aumentar, o crescimento das transmissões ao vivo começou a se estabilizar.

Mark Grotefeld, da Pioneer DJ, diz que os jovens, com idades entre 13 e 16 anos, que estão comprando kit não necessariamente se veem como DJs, e veem a compra de equipamentos como 'máquinas de mixtape' como uma espécie de entretenimento doméstico.

Um ponto importante que o relatório captou foi a falta de representação negra dentro da indústria. É uma "estatística sombria que precisa de atenção urgente", de acordo com David Boyle, da IMS.

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