Spotify republica músicas geradas por inteligência artificial após alegações de "streaming fake"
Aplicativo de Inteligência Artificial Boomy já criou mais de 14 milhões de músicas desde 2019
O Spotify republicou as faixas criadas pelo gerador de Inteligência Artificial (IA) Boomy após alegações de "streaming falso".
O aplicativo de música por IA afirma criar "músicas originais", que foram enviadas ao Spotify na semana passada, antes que o serviço de streaming bloqueasse seu conteúdo por alegações de "manipulação de stream", de acordo com a Music Tech.
Em 6 de maio, o Boomy twittou que os lançamentos de seus artistas haviam sido "reativados" no serviço de streaming, com a declaração: "Apoiar nossos artistas e criadores que usam a plataforma Boomy é nossa principal prioridade e agradecemos imensamente sua paciência nesses últimos dias".
"Falcatruas em streaming é um problema antigo e generalizado na indústria que o Spotify vem trabalhando para eliminar em toda a sua plataforma.
Quando identificamos ou somos alertados sobre casos potenciais de manipulação de stream, minimizamos seu impacto tomando medidas que podem incluir a remoção de números e a retenção de royalties", disse um porta-voz do Spotify à MusicTech.
Em resposta, o CEO da Boomy, Alex Mitchell, afirmou à publicação que a plataforma é "categoricamente contra qualquer tipo de manipulação ou streaming artificial", acrescentando que sua principal prioridade é apoiar os artistas e criadores que utilizam seus serviços.
"Estamos trabalhando com parceiros da indústria para resolver esse problema e reiniciar a distribuição do conteúdo dos artistas do Boomy na plataforma do Spotify", explicou ele.
No mês passado, a Universal Music Group anunciou que irá bloquear empresas de inteligência artificial de acessar a música de seus artistas de catálogos antigos e usar sua música para treinar software de IA.
No e-mail - verificado pela Billboard - a UMG explicou como tomou conhecimento de que certos serviços de IA foram treinados em músicas que são protegidas pela lei de direitos autorais, "sem obter os consentimentos necessários" dos proprietários das músicas.
"Esperamos que nossos parceiros de plataforma queiram impedir que seus serviços sejam utilizados de formas que prejudiquem os artistas", confirmou a UMG.
[Via: MusicTech]
Photo: Reprodução Web
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