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Falamos com Maccari sobre seu novo EP, Never Look Back

5 faixas potentes de Techno, assinadas pela Createch

  • Rodrigo Airaf
  • 11 December 2021
Falamos com Maccari sobre seu novo EP, Never Look Back

Um produtor brasileiro vem fazendo bonito na produção musical: Maccari.

Após remixar dois big names do cenário mundial — Marco Faraone e Josh Wink — agora ele entrega um novo EP autoral pela Createch, "Never Look Back".

Em cinco faixas originais, ele trouxe suas referências do Techno Old School e aplicou a potência sonora detroitiana de forma precisa e inteligente, resultando nesse EP de quase 30 minutos que você pode conferir logo abaixo enquanto confere nossa entrevista com ele:

Como se deu essa parceria com a Createch para este lançamento? Já almejava estar entre os primeiros DJs lançados no selo?

A parceria com a Createch veio a partir da mentoria que fiz com o Tarter, que logo se tornou amizade. Em abril tivemos o lançamento pela Urban Soul no VA TWNP e gostamos do resultado.

Durante esse tempo, sempre enviei tracks para o tarter me dar feedbacks, até que veio o convite de fazermos um EP.

Você possui muita clareza sobre sua identidade sonora. Como foi essa construção e evolução até chegar no que podemos ouvir no seu novo EP?

Comecei a produzir há mais ou menos 5 anos, durante esse período passei por alguns estilos apesar de não ter lançado nenhuma faixa.

Em 2019 tive a oportunidade de ir ao ADE, que foi um divisor de águas no meu gosto musical, vi um b2b do Speedy J e Lucy de 5 horas que foi sensacional em todos os sentidos, e também no dia seguinte outro b2b do Ben Sims e DJ Bone que me marcou muito.

Depois dessa viagem comecei a pesquisar mais sobre esses artistas e as labels que lançavam esse estilo de som mais cru e "reto", e as produções foram acompanhando o meu gosto até chegar nesse estilo que vemos no ep.

Você já venceu dois concursos de nomes importantes do cenário mundial: Josh Wink e Marco Faraone. Quais dicas daria para novos talentos que almejam tais níveis de reconhecimento?

Eu acredito que não seguir padrões é importantíssimo mas sem fugir da estética de onde quer chegar.

Por exemplo quando fiz o remix para o Josh Wink, imaginei que a maioria dos produtores que participaram do concurso iriam por um lado mais do acid por ser algo marcante na track, portanto decidi não usar o acid line da faixa original e criar algum timbre diferente e com o mesmo peso.

Até o momento, Detroit e outras definições oldschool são influências evidentes no seu som. Pretende continuar explorando essa faceta para os próximos lançamentos?

No momento estou explorando alguns sons mais "hipnóticos" e com uma atmosfera diferente mas sem perder minhas características.

Qual a inspiração para o conceito de "Never Look Back?

O nome do EP veio por ser a minha track favorita dentre as 5, o restante das tracks foram escolhidas mais pela sonoridade que conversava uma com a outra apesar de serem bem distintas.

Tem ouvido DJs, produtores, selos ultimamente que tenham fisgado, por algum motivo, sua atenção? Conte-nos.

Tenho ouvido bastante coisa dos portugueses da Hayes (Vil, Temudo, Cravo e Nørbak), também tenho acompanhado Room Trax que tem trazido um som cru e groovado.

Os brasileiros estão representando muito bem esse som "hipnótico" com o Andc e Nicolas Vogler, no Paraná, e também Marcal e o Masseran, em Goiânia.

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Photos: Divulgação

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