Um passeio pelas histórias de pista do renomado Renato Ratier
Ele discoteca desde 1996 e guarda muitas recordações especiais na memória
E com quem ainda sonha em fazer um?
Acho que com Dennis Sulta e Armand van Helden, com certeza seria muito divertido! Também acho que seria um sonho fazer com Carl Cox pelo conjunto da obra.
Considerando esse mesmo evento imaginário, qual seria o seu line up dos sonhos para completar ao lado do seu b2b?
Vou revelar pra vocês um line real logo em breve, assim que essa mer%$ de pandemia acabar!
Você é reconhecido pela diversidade sonora, caminhando do Techno ao House, do Melodic ao Disco com bastante fluidez. Teve alguma apresentação especial que você se arriscou em um gênero ou vertente bem diferente do que estava acostumado a tocar?
Acho que essa característica realmente é algo marcante da minha identidade, gosto de me sentir livre para seguir o caminho musical que eu achar mas adequado e como eu estiver me sentindo pra transmitir isso ao público, assim eles vivenciam a mesma emoção e sentimento que eu.
Mas para eu me sentir livre, claro que a situação, horário do set e o local têm que favorecer isso, por isso gosto de fechar, para ter a liberdade e sensibilidade de levar a pista para um lugar em busca de compartilharmos a mesma experiência juntos!
Tem ideia de quantos países já viajou para tocar? Algum deles tem um lugar especial na sua memória?
Mais de cinquenta com certeza, em todos os continentes, com exceção da Austrália, que quero ir muito em breve...
Recentemente você estreou uma live poderosa ao lado de Anderson Noise, direto da cobertura do estádio Mineirão. Como foi essa experiência? Você não tem medo de altura? rs
Foi uma experiência fantástica, o Anderson é meu irmão e parceiro há mais de 25 anos, já tocava nas minhas festas em 1997 em Campo Grande. Tenho uma grande admiração por ele, um carinho enorme por Belo Horizonte, cidade onde sempre fui muito bem recebido e tenho ótimas lembranças, principalmente no club Deputamadre que me sinto em casa — salve, Lele!
Para sentir a emoção que foi é só conferir a live, escolhi uma linha mais mental, atmosférica, com baterias clássicas e construções minimalistas que tem tudo a ver com o concreto e arquitetura do fenomenal estádio do Mineirão, com certeza foi o live mais incrível da minha carreira, comemoramos 21 anos do D-Edge e programa número 800 da Rádio Noise!
E sobre medo de altura … tenho uma relação doida com altura, a minha vida toda voei de avião desde criança, então é mais tranquilo, rs.
Como DJ há tanto tempo, qual é a principal lição que você carrega consigo nos dias de hoje?
O respeito que o artista deve ter com o público e com o contratante, sempre!
Para quem chegou até aqui ao final com a gente, que tal revelar alguma novidade sua? Tem alguma música nova chegando ou projeto saindo do papel?
Tem algumas vindo por aí, como um remix para o Steeke, acompanhado de outro pelo Roman Fluegel, outro remix para Tonio Barrientos, outro para Pink Monkeyflower, outro para o &ME, junto do Kenny Larkin, um novo EP saindo pelo meu novo selo ‘All My Good’ e algumas outras novidades, fiquem de olho.
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Photos: Divulgação