Yellow Claw celebra 10 anos do álbum 'Blood For Mercy' com edição remasterizada de aniversário e novos remixes via Mad Decent
Com mais de um bilhão de streams e uma trajetória marcada por colaborações lendárias, Yellow Claw segue moldando o futuro da bass music

Marcando uma década desde que ajudaram a acender um movimento global, o Yellow Claw celebra os 10 anos de seu álbum de estreia “Blood For Mercy” com uma edição totalmente remasterizada, que chega em 17 de outubro pelo selo Mad Decent, de Diplo.
Lançado originalmente em 2015, durante a primeira grande onda do trap, o disco capturou a energia crua de uma era com hinos atemporais como “In My Room” (com Ty Dolla $ign e Tyga), “Catch Me” (com Flux Pavilion), “Lifetime” (com Tiësto e Kyler England) e “Nightmare” (com Pusha T e Barrington Levy).
Nascido de uploads no SoundCloud e inspirado por pioneiros como Skrillex, RL Grime, Diplo e Flosstradamus, “Blood For Mercy” foi a declaração ousada de que o Yellow Claw era muito mais do que um duo seguindo tendências - eram arquitetos de um novo som.
Num momento em que o big-room house dominava as pistas, eles confiaram em seus instintos e criaram algo arriscado, barulhento e totalmente autêntico.
Agora, com o trap de volta aos holofotes e impulsionado por uma nova geração de artistas, essas faixas remasterizadas soam ainda mais potentes - um verdadeiro testemunho de um legado que nasceu no underground e redefiniu a cena global do bass.
Os caras do Yellow Claw comentaram o lançamento:
“Muitas das músicas de ‘Blood For Mercy’ são um testemunho da época em que surgimos - quando o gênero trap começava a ganhar força e nos inspirava profundamente. Tudo começou nos Estados Unidos, e desde aquele momento, nosso objetivo passou a ser chegar até lá. Tudo começou quando vimos os DJs de lá tocarem nossas músicas. Pouco tempo depois, fomos nós que começamos a ser contratados para tocar - tudo isso apenas com as faixas que tínhamos no SoundCloud.
Quando tivemos nossa primeira grande chance, decidimos focar em fazer um álbum completo, para mostrar às pessoas que éramos mais do que produtores do SoundCloud e que poderíamos criar uma obra completa. Vale lembrar que, naquela época, a única coisa que se ouvia em clubes e festivais era big room house. Era sobre isso que tudo girava. Pessoas das gravadoras até nos diziam: ‘Por que vocês não fazem big room? É muito mais fácil ficar grande assim.’
Mas nós seguimos nossos corações e fizemos o que achávamos realmente foda. E sim, era algo muito, muito novo e inseguro, mas também muito mais empolgante do que seguir o rebanho. Agora já se passaram quase 10 anos e, justamente quando o aniversário do álbum se aproxima, o gênero está voltando com força total. Novos artistas de trap estão surgindo e crescendo rápido. Fizemos seis grandes shows back-to-back com o Flosstradamus em 2024, como uma homenagem ao gênero, e estamos nos preparando para uma turnê de trap completa pela América do Norte em março de 2026.”

O Yellow Claw
Ícones da música eletrônica holandesa, o Yellow Claw estão no jogo há quase uma década. Acumulam mais de 1 bilhão de streams, já foram headliners dos maiores festivais e clubs do planeta e somam collabs com gigantes da indústria como DJ Snake, Steve Aoki, Gucci Mane, Tinashe, Tiësto, A$AP Ferg e Juicy J. Seus sucessos globais - entre eles “DJ Turn It Up”, “Do You Like Bass” e “Till It Hurts” - continuam sendo sucesso nas pistas.
Desde 2010, o duo vem trilhando uma ascensão constante rumo ao topo da dance music. Seu álbum de estreia, “Blood For Mercy” (2015), alcançou o #1 nas paradas Heatseekers e Top Dance/Electronic Albums da Billboard, rendendo ao grupo um Edison Award, o equivalente holandês ao GRAMMY. O disco trouxe o megahit “In My Room” (com Ty Dolla $ign, Tyga e DJ Mustard), que ultrapassou 160 milhões de streams no Spotify.
Mais do que música, o Yellow Claw construiu uma identidade visual marcante - com figurinos sofisticados, presença de palco magnética e uma estética cinematográfica que se reflete também em seus vídeos. Continuando a romper barreiras entre som e imagem, o duo reafirma sua influência global e mostra que seus heavy beats e visão artística são a combinação perfeita entre a pista e o entretenimento.
Imagens: Dutches Richards / Divulgação
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