Os próximos passos de Jessica Brankka
Em breve tem seu EP de estreia, ao lado de Floyd Lavine, pela Frau Blau Records
Ainda vivemos uma realidade de muitas incertezas, mas abaixar a cabeça e esperar que as coisas simplesmente melhorem para voltar à ativa não é uma opção, não para Jessica Brankka.
Apesar de ter se afastado dos palcos devido à pandemia, seus esforços (assim como de muitos outros artistas) foram direcionados ao estúdio e o resultado dessa imersão chega em breve através da Frau Blau, que assinou seu primeiro EP, com lançamento oficial marcado para 16 de julho.
Início da carreira artística, rotina, trabalhos paralelos, produção musical e pesquisa foram alguns temas que falamos com Jessica neste bate papo para saber mais novidades que estão por vir:
Mixmag: Olá, Jessica! Primeiramente, nos conte um pouco como você veio parar no universo da música eletrônica… sabemos que você é uma apaixonada por música, mas além disso, o que mais te motivou a apostar nessa carreira?
Jessica Brankka: Acho que o que mais me motivou foi poder ter a liberdade de expressar minha arte, minha dança, meu gosto musical e poder levar um pouco de alegria para a vida das pessoas.
Ninguém esperava que ficaríamos tanto tempo afastados dos eventos, né? Como você tem encarado esse momento sem gigs? Tem mantido uma rotina de pesquisa musical? O que mais você ouve no seu dia a dia?
É muito difícil ficar sem fazer o que eu mais amo e o que mais me deixa feliz, mas tenho canalizado toda energia nas minhas novas produções, aprofundando minhas pesquisas musicais.
Gosto de ouvir um pouco de tudo, acho que isso ajuda muito expandir a criatividade e os sentidos, mas sem dúvidas a música eletrônica é a que ocupa a maior parte do meu dia.
Durante a pandemia você redescobriu algo que estava adormecido dentro de você? O que esse momento trouxe de mais positivo para você pessoalmente?
Despertou um pouco mais o lado empreendedora dentro da música e as diversas formas que nos artistas podemos nos desenvolver como empresa. O que mais me trouxe de positivo é que devemos estar preparados para tudo e principalmente ter sempre um plano B.
E em que momento você começou a produzir? Quem foi seu mentor para dar os passos iniciais nas DAWs?
Desde o início da minha carreira vim buscando desenvolver esse meu lado produtora, poder expressar minhas emoções, ideias e sentimentos através da música. Meus primeiros passos foram com GKD ,que além de amigo é uma grande referência dentro da cena eletrônica brasileira.
Além dele, o Thiago de Lucca também foi essencial para meu início e assim sigo aprendendo todos os dias com cada produtor que trabalho junto.
Lançar um EP com Floyd Lavine, por exemplo, foi extremamente importante pra mim, aprendi muito durante todo nosso processo.
Tem como dar alguns detalhes da sua faixa que chegará pela Frau Blau? Quais os detalhes especiais que o EP carrega?
Lampião vem com muita personalidade imprimida em uma mistura única entre techno melódico e Afro house e a pré-venda já está disponível no Beatport.
E você já tem mais músicas finalizadas? O que te inspira a sentar no estúdio e começar a criar?
Tenho outras músicas finalizadas e pretendo lançá-las na sequência de lampião. O que mais me inspira é poder contar minhas histórias das mais diversas formas.
Já que falamos sobre inspiração, fora ou dentro da música, quais são seus artistas favoritos?
Laurent Garnier é um ícone na música eletrônica pra mim, um maestro, é incrível a forma como ele transita pelos diferentes estilos em seus sets.
Para finalizar, pensando mais a longo prazo, o que deve aparecer no horizonte de Jessica Brankka até o final do ano?
Pretendo lançar mais 3 faixas que farão parte de um álbum muito especial com uma diversidade única, uma live junto com Floyd Lavine muito em breve e um clipe da minha primeira faixa ‘Lampião’.
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Photos: Divulgação
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