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D-Edge 21 anos: quais os segredos para manter um club no topo por tanto tempo?

Leia a matéria para descobrir a resposta

  • Ágatha Prado
  • 25 May 2021
D-Edge 21 anos: quais os segredos para manter um club no topo por tanto tempo?

As noites de São Paulo têm muitas histórias pra contar. Desde seus porões habitados por uma juventude alternativa na década 80, por onde figuravam Madame Satã e o primeiro conceitual de Discoteca em terras brasileiras protagonizado por Rose Bom-Bom, aos afters incansáveis do Hell’s Club - não à toa a cidade é considerada o berço do underground nacional.

Entre os locais citados acima, que se tornaram ícones memoráveis do cenário noturno paulistano e tantos demais que ajudaram a construir o movimento eletrônico que hoje conhecemos, apenas um permanece sólido e cada vez mais forte e influente no cenário contemporâneo: D-Edge.

Localizada na Barra Funda, um dos bairros que marcou história no passado noturno de São Paulo, o club recentemente ultrapassou a marca de 21 anos, celebrando sua existência e resistência.

Sim, falamos em resistência pois são raros os estabelecimentos da cultura noturna eletrônica que permanecem firmes e fortes, se reinventando, ditando tendências e ocupando um lugar no ranking de melhores clubes do mundo ao longo de todos esses anos sem perder sua qualidade e propósito.

Claro que tudo isso se deve à uma sequência de fatores que são peças-chave para esse sucesso de nível global.

Um deles está no talento visionário de Renato Ratier, capitão desta jornada, que guiado pela paixão pela música, procurou criar um polo irradiador da educação e cultura eletrônica inicialmente projetado em sua cidade natal, Campo Grande, e posteriormente fixado na capital paulista.

“O D-Edge tem um design e um projeto de iluminação diferenciado, tem uma identidade visual que apesar de todos esses anos continua sendo atual, projetado por Muti Randolph e pelo escritório de arquitetura Triptyque, que anteciparam tudo aquilo que depois de anos seria usado ao redor do mundo”, comenta o boss do D-Edge.

Renato adiciona também que o club foi o primeiro do mundo a usar led em grande escala, o que rendeu diversas publicações em livros e revistas de design e arquitetura renomadas pelo mundo.

“Existem pontos de LED em todos os cantos do club, na escada, caixas, bares, além de um sistema de vídeo integrado aos LEDs da pista que pode projetar imagens nas paredes, teto ou piso. Mas além do projeto arquitetônico e iluminação, existe todo cuidado de acústica, equipamentos de som que são os ‘hardwares’ da casa, além disso, os ‘softwares’, que considero como o serviço e o cuidado com a programação, uma curadoria com pessoas qualificadas para colaborar e, claro, os DJs residentes que ajudaram a firmar a identidade do club”.

Outro ponto chave deste triunfo são os projetos e os movimentos criados pelo próprio D-Edge, que são motores de seu funcionamento do início ao fim da semana através de uma programação vanguardista.

Com a gloriosa Moving, as quintas-feiras de São Paulo não foram mais as mesmas; eventos inesquecíveis como showcase da Afterlife, Patrick Topping, Phonique, Lee Buridge, Ryan Elliott, Jonas Kopp, entre tantas, marcaram os 17 anos do projeto na casa.

Às sextas-feiras, Freak Chic convida o público a uma imersão que foge às regras do convencional, sem perder a exuberância e a elegância de seu significado; já teve como estrelas em seu palco, Jeff Mills, Patrice Baumel, Greg Wilson e centenas de outros ícones, uma das noites mais reverenciadas de todo o Brasil.

Aos sábados, a Mothership prova que é mais do que uma festa e sim um universo de estilos, décadas, gêneros e cidades, acolhidos no ventre da pista de dança, com performances já vistas de Apparat, Ilario Alicante, Ben UFO, Ellen Allien, Slam e outros gigantes da cena mundial.

Ainda, o Superafter e a Keep Rock, conectam desde os clubbers assíduos por não fecharem os olhos tão cedo nas manhãs de domingo, aos apaixonados pelas vertentes do velho e bom Rock n’ Roll.

Toda essa programação, somada à visão atenta às inovações do empreendedorismo de Renato Ratier, ainda se juntam ao design único, moderno e sofisticado da D-Edge, que a torna muito mais do que uma casa noturna, mas uma experiência audiovisual e magnética.

Talvez esses coeficientes sejam o suficiente para correlacionar o sucesso que o club sustenta por tantos anos, sempre em evolução, em busca de transformações constantes... o D-Edge permanece como a força motriz inspiradora do cenário nacional.

Feliz 21 anos!

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Photos: Divulgação

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