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Gustavo Mota: a new brazilian star

Do primeiro CDJ ao sucesso dos grandes festivais

  • Mixmag Team
  • 29 November 2017
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2 Gustavo Mota

Dando sequência ao planejado, Mota se formou no Senac de Águas de São Pedro em 2004. Mas ainda não pensava em ser DJ.

Vendeu o carro e foi morar na Califórnia, trabalhar de garçom e aprender inglês sonhando apenas em crescer na vida, ter um trabalho e ser independente.

Trabalhou duro por um ano e meio de garçon na Califórnia e depois foi para Nevada trabalhar de Dealer em Casinos. Foi nessa época que comprou suas primeiras CDJ 200s e um mixer Pioneer 300s, “mas ainda sem muita pretensão profissional, apenas amava o poder que os DJs tinham de alegrar as pessoas, isso me fascinava.” DJs como Skazi, Eskimo e Wrecked Machines (Gabe) eram inspiração naquela época.

Quando voltou para o Brasil, em 2007, arrumou emprego de Maître no hotel Blue Tree em São Paulo, para seguir a carreira que tinha escolhido na área de turismo e hotelaria.

Foi quando começou a sentir que não era aquilo que queria na vida, não estava feliz e resolveu fazer o primeiro curso de produção de música eletrônica.

Após 6 meses trabalhando no hotel, foi chamado pela gerente...para ser despedido. Mas ela falou algo que levo comigo até hoje: disse que estava me despedindo porque via estampado na minha cara que eu não estava feliz e que devia procurar algo que realmente me fizesse bem, você tem que trabalhar fazendo o gosta.

Foi a partir desse dia que me entreguei 100% à música. Hoje, com 10 anos de carreira, Mota diz que “nada foi fácil e nem está sendo, mas faço o que amo e isso me faz acordar todos os dias com muita garra de crescer.

Fã do som de nomes como Beatles, Rolling Stones, Aerosmith, Michael Jackson e Pink Floyd, Gustavo adora cinema e cita filmes como ‘Scarface’, “já vi muitas vezes. E filmes modernos. Gosto de suspense como ‘A garota do Trem’ e ‘Fragmentado’. Curto também os Filmes da Marvel e cinema nacional. Eu assisto de tudo na verdade.”

É comum ver artistas e DJs se tornando pessoas difíceis, deixando que a bajulação, os aplausos, o sucesso suba à cabeça. Mas esse não parece ser o caso de Gustavo Mota. Mesmo no alto de seus quase 1 milhão de fãs (só na fanpage no Facebook, na época dessa reportagem), é fácil achar comentários espontâneos de fãs e amigos salientando isso.

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