Congresso Americano se aproxima de proibir o TikTok nos Estados Unidos

O Congresso dos Estados Unidos deu um "passo mais próximo" para banir o TikTok nos Estados Unidos, o que poderia entrar em vigor em apenas nove meses.

Na terça-feira, 23 de abril, o Congresso dos Estados Unidos votou a favor da aprovação de um projeto de lei que proibiria a plataforma em todo o país se a empresa chinesa ByteDance se recusar a vender a popular plataforma.

O projeto de lei histórico foi acordado pelo Senado e deve ser assinado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, hoje (24 de abril), que já indicou seu apoio ao projeto anteriormente.

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O projeto de lei foi aprovado por 79 votos a favor e 18 contra e ocorreu apenas três dias após ter sido aprovado pela Câmara dos Representantes.

O Congresso dos Estados Unidos deu os primeiros passos para proibir o aplicativo em março, devido a temores em ambos os lados do espectro político de que ele poderia representar uma "ameaça à segurança nacional" e ser uma ferramenta de espionagem.

De acordo com a Sky News, políticos e autoridades dos Estados Unidos compartilharam suas preocupações de que as autoridades chinesas poderiam solicitar à ByteDance que repassasse os dados dos usuários americanos. O TikTok desde então afirmou que não compartilharia essas informações se solicitado.

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Se o projeto de lei for aprovado, a ByteDance deverá vender a plataforma dentro de nove meses ou enfrentar uma proibição total em todo o país, o que resultará na remoção do aplicativo tanto da App Store quanto da Google Play Store nos Estados Unidos.

A Sky News relatou que a ByteDance provavelmente iniciará uma batalha legal contra o projeto de lei, argumentando que ele privaria todos os 170 milhões de usuários dos EUA de seus direitos da Primeira Emenda, que protege a liberdade de expressão.

O projeto de lei também poderia enfrentar desafios dos criadores de conteúdo no aplicativo. O aplicativo atualmente hospeda mais de um milhão de criadores de conteúdo em todo o mundo e é o sexto maior site de mídia social.

[Via Sky News]

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