ShockOne lança segundo album 'A Dark Machine' pela Monstercat
Conheça o trabalho do produtor de música eletrônica australiano ShockOne,
ShockOne, produtor de música eletrônica australiano, está lançando 'A Dark Machine', seu segundo album de estúdio. O novo trabalho acaba de sair pela Monstercat.
Ao longo de treze faixas, o produtor Karl Thomas aka ShockOne, constrói uma história sobre como podemos confrontar as facetas mais obscuras dentro de nós mesmos.
'A Dark Machine' de ShockOne não é apenas mais um álbum conceitual, mas um verdadeiro universo capaz de fazer o ouvinte dar um passo a frente.
O album tem raízes em filmes de ficção científica como Blade Runner e Beyond The Black Rainbow, inspirando-se nas trilhas sonoras de produtores como Giorgio Moroder, Vangelis e trilhas filmes de terror como os de John Carpenter.
"Eu fui muito influenciado por essa época específica do cinema", diz Thomas. “Era quase como se eu estivesse escrevendo um álbum que poderia ser uma trilha sonora de um filme que existe nesse mundo.”
Para construir a paisagem sonora cinematográfica de sua música, Thomas mergulhou nos mundos dos filmes neo-noirs.
ShockOne imprimiu imagens de seus filmes favoritos para servir de referência estética, encarregando os diretores Matsu e a No Labels Media com a tarefa de dar vida a essa história no formato video.
Para criações que remetiram a um tempo e locações de pirar a mente, o artista usou sintetizadores como o Moog 37 e o Roland Promars, além de recriar locuções cinemáticas do passado para inseri-las na música.
Apropriadamente, o álbum começa com 'A Dark Machine', single de 2017 que já tem mais de três milhões de plays no Spotify.
Depois de criar essa faixa, a visão para um álbum começou a se formar e Thomas percebeu que o mundo que ele estava construindo era maior do que apenas uma música.
Dois anos e mais dois singles (2018's 'Bleed Black' e 'Underloved') mais tarde, a história completa está finalmente pronta para ser contada.
'A Dark Machine' apresenta colaborações com a irmã de Karl Thomas aka ShockOne na vida real, a vocalista Reija Lee, e tambem nomes como Cecil, Cruz Patterson e produtores Ekko e Sidetrack.
Um momento marcante do album é 'Run', música que retrata o despertar aterrorizado do nosso protagonista fictício. Na faixa 'Run' Thomas colaborou com o peso pesado da música eletrônica The Bloody Beetroots, nome artístico do lendário SirBob Rifo, parceria que começou graças a apresentação de seu parceiro, o produtor Nick Thayer.
No decorrer de 'A Dark Machine', ShockOne nos leva através do som pesado e industrial de 'Klaxon' às frenéticas raves do fim do mundo.
Já a faixa 'Awake', que abre o album, vê o nosso protagonista sugado violentamente de um sonho, e em 'Black Blood' ele brinca com auto-destruição.
Em 'A Dark Machine', ShockOne parece falar consigo mesmo e em 'Lost It', ele se pergunta se está realmente fora de si.
Eventualmente, ao final do álbum, ele chega a um lugar de aceitação e percebe que há certas coisas que você não pode superar.
A mensagem, diz Thomas, é que nosso subconsciente - nossas próprias zonas escuras - só querem ser reconhecidas.
"A dark machine é, na verdade, nós mesmos, de onde estamos tentando fugir", explica ele. "Entendo que essa é a lição final, eu vim para escrever o álbum."
O álbum é a continuação de Universus de 2013, que gerou os sucessos 'Light Cycles', 'Home' e 'Chaos Theory'.
A carreira de uma década de ShockOne também inclui o clássico 'Polygon' e o EP 'In This Light' de 2016.
Com 'A Dark Machine', Karl Thomas apresenta sua musica em um estágio de extrema realização. Com certeza esse é um album que vale a pena curtir!
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