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Justin Hawkes, nome forte da cena Drum & Bass dos EUA, lança álbum 'Existential' pela UKF

Novo album 'Existential' acaba de sair pela gigante Pilot./UKF. Ouça agora!

  • Juliana Dias
  • 21 October 2022

Justin Hawkes entrou na cena DnB usando o nome artístico Flite com 'Blue Spark' em 2013, com Liquicity apresentando a faixa em seu influente canal no YouTube.

Seu talento em unir de tons suaves à energia eufórica e o lado sombrio da música bass conquistou muitos fãs, incluindo estrelas como Andy C, Porter Robinson, RL Grime, Netsky, Friction, Sub Focus, Wilkinson e outros.

O relacionamento de Hawkes com a UKF começou com Featherfall e Colorless (2014), lançados pela.

Seu EP de 2017, 'The Cure', lançado pela Liquicity, marcou uma mudança importante em sua carreira musical, abrindo para uma enxurrada de sucessos em labels como Hospitality, Monstercat e UKF e uma série de aparições em festivais na Europa e nos EUA.

Em 2020, abandonou o nome Flite e focou em Justin Hawkes, bombando com lançamentos como Lift Off The Roof (D&B Arena) e The Underground. Ele canalizou suas experiências na cena rave americana com músicas como IJDK e um remix para REAPER's Barricade.

E mesmo que o sucesso desses lançamentos, a controvérsia em torno do nome Flite, com ataques pessoais à Hawkes durante uma pandemia, deixou uma marca que ele exploraria em seu álbum de estreia, que acaba de sair: 'Existential'.

O próprio Hawkes comentou o lançamento do novo album:

"O existencial se manifesta como um autorretrato. Ele tece entre meus pensamentos, filosofia e história, tanto dentro da minha carreira no Drum & Bass nos USA quanto internamente através do futuro desconhecido.

O título em si representa os cenários existenciais que formaram quem eu sou, explorando minha jornada pela crise, o peso e a sabedoria esquecida do passado, e até mesmo o poder às vezes cômico de ser um outlier."

Hawkes cresceu em uma pequena cidade na Virgínia, mas não nasceu na cena DnB.

Influências como a passagem inicial de Justin na banda marcial de sua escola tocando trompete e seu amor por blues, rock, jazz, folk e jogos, encontraram seu caminho para o álbum.

Sua família estava profundamente enraizada em gêneros musicais americanos mais 'tradicionais', como Country e Americana, com seu tio Andrew Hellier tocando guitarra para Modern Yesterday e Rotoglow.

Sua família, assim como suas influências, podem ser ouvidas no single de destaque 'Better Than Gold', com seu tio nos vocais e seu pai no bandolim e violão.

Mas nem tudo é diversão. 'Existential' explora temas mais profundos, como a ideia de que a humanidade está incentivando sua própria extinção e o que significa viver quando tudo desmorona.

Tragédia, humanidade é uma dessas faixas que descreve os muitos paradoxos belos, mas trágicos, pelos quais os humanos passam ou criam para si mesmos.

Apresentando 15 faixas que mostram o estilo impecável e diversificado de Hawkes como produtor, 'Existential' parece menos um álbum e mais uma jornada sonora pela psique do artista.

Das notas de abertura de faixas como 'Inheritance' e 'Arbiter' (com PAV4N de Foreign Beggars), que transmitem poder e intensidade, até a mais suave e rock 'The End of an Empire', Hawkes traz uma correção para um paleta muito ampla de emoções.

Hawkes comentou:

"Sou um grande cara do cinema, muitas vezes inclinado para as questões existenciais e as misteriosas possibilidades do progresso humano.

Os sons orgânicos de compositores como Jon Hopkins e Hans Zimmer também me interessam, e isso desempenhou papel fundamental na minha mentalidade enquanto produzia o álbum.

Estou feliz que 'Existential' tenha captado a essência do que me faz pensar, sentir e me faz eu mesmo, tudo dentro de um formato musical pelo qual sou excepcionalmente apaixonado."

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Photos: Alex Furley

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