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Goiás recebe festival de música eletrônica organizado pelo coletivo Room Noise

Evento acontece nos dias 7, 8 e 9 em Anápolis

  • Marllon Gauche
  • 21 October 2019
Goiás recebe festival de música eletrônica organizado pelo coletivo Room Noise

No início do mês de novembro, dias 7, 8 e 9, acontece em Anápolis (Goiás) um festival de música eletrônica organizado pelo coletivo Room Noise, formado por Hosben, Lucas Arr e Murça.

Mais do que um evento voltado apenas à festa, a ideia é promover o conhecimento, disseminar a cultura eletrônica pelo estado e criar um espaço de networking entre entusiastas da área.

Para isso, um time de profissionais foi reunido e uma programação especial foi pensada durante os três dias do Room Noise Festival.

Na quinta-feira (07), acontecerá um debate sobre a cena eletrônica moderna e o gerenciamento de eventos, com participação de Alex Justino (Nin92wo), Fabio Alienato (D AGENCY), Irineu Lac e dos próprios idealizadores do evento, os Room Noise DJs.

Já na sexta-feira (08), o workshop terá a presença de Talking Machines, Laerte Marçal e Lucas Arr, oportunidade para compartilharem suas experiências com processos criativos, produção musical e gravadoras.

No sábado (09) estão programadas 15 horas de festa com alguns dos principais DJs da região Centro-Oeste e outros convidados.

Estão confirmados Tessuto, Alex Justino, Morganna, Talking Machines, Gabb Borghetti, LuizFribs, Room Noise DJS (Hosben, Lucas Arr, Murça) e Irineu Lac.

Abaixo você confere uma entrevista com o coletivo num bate-papo que conta mais detalhes deste evento que promete ficar marcado na história da cena eletrônica underground local.

Olá, pessoal! Tudo bem? Obrigado por nos atender. Quais as principais características que vocês usariam para descrever o trabalho/objetivo do Room Noise?

Room Noise: A princípio, buscamos criar as coisas pra somar no cenário cultural, trazendo sempre o que acreditamos e que seja inovador.

Autenticidade e qualidade sonora são dois os pilares que sustentam nosso trabalho, fazendo o núcleo ir além do que se espera.

Vocês estão somando sete anos de trabalho com o coletivo. Quais as principais ações que vocês destacariam até aqui? Algum movimento foi fundamental durante essa trajetória?

Sempre tivemos apoio de amigos, isso é incontestável, somos gratos por muitos de nossos parceiros que sempre acreditaram e viram o brilho em nossos olhos.

Por estarmos entre duas capitais, Brasília e Goiânia, houve um grande laço entre núcleos, selos e clubs. Podemos dizer que a primeira ação que nos fez tomar forma e valor foi o aniversário de dois anos, onde conseguimos estabelecer uma relação madura entre público e produtor.

Logo após, como todo negócio, tivemos altos e baixos, mas sempre com muitos pontos positivos por acreditar e ouvir quem já estava na cena há mais tempo.

Sem dúvidas o Room Noise Festival é a iniciativa mais importante e ousada até hoje, certo? O que levou vocês a apostarem neste formato de festival, com três dias, oferecendo muito mais além de uma festa?

Sempre buscamos conhecimento, na maioria das vezes tivemos que ir longe para conhecer pessoas, fazer networking, adquirir conhecimento técnico e outros fatores.

Há muita gente querendo fazer as coisas acontecerem e é comum que não saibam como começar. Decidimos fazer esse formato pela necessidade de informação e para abrir espaço aos que estão começando.

Nosso intuito sempre foi gerar interesse e valor para todos que abraçam a cena como um todo, seja com fotografia, produção musical ou audiovisual, criamos experiências para pessoas e assim queremos continuar.

Quais são os maiores desafios em organizar um evento desta proporção? Desde quando ele está sendo planejado?

Em todos os eventos, sempre temos percalços, mas o maior deles é a visão rasa da população relacionada à música eletrônica. É difícil conseguir apoio ou qualquer tipo de incentivo, mesmo enfrentando burocracias e preconceitos.

Hoje vemos que a dificuldade vai muito além da questão financeira. O festival foi uma ideia que tivemos no começo do ano, após algumas reuniões a respeito de um novo formato para darmos um passo adiante.

Na festa de encerramento, o foco do lineup são artistas regionais. Qual o motivo desta escolha? A ideia é mostrar que o talento local deve ser valorizado?

Sim, esse sempre foi nosso ponto crucial. Valorizar artistas regionais, que sejam autênticos, que participam ativamente do cenário local e que ajudem a disseminar conteúdo de qualidade.

Criar janelas de oportunidades para quem não tem recursos ou até mesmo não saiba como dar o primeiro passo. Procuramos sempre experimentar a sonoridade de um determinado artista com o conceito ou temática de cada formato criado.

Cada local tem suas descobertas, seus artistas que estão sempre somando, é muito importante o intercâmbio entre locais e não locais, assim tem acontecido em alguns eventos importantes da região.

Por fim: vocês acreditam que este pode ser o início de um projeto muito maior, quem sabe até com chances e expansão para além do estado? Obrigado pelo bate-papo.

Com certeza! Acreditamos que esse seja o primeiro degrau para algo maior que está por vir, pois já estamos na estrada há algum tempo e sempre há o momento divisor de águas.

Acreditamos que o Room Noise Festival vai trazer uma visão madura do que somos e isso pode ser muito promissor. Obrigado à vocês pelo espaço aqui na Mixmag! Até breve.

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Photos: Divulgação Room Noise

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