Alex Dittrich e Douse falam sobre EP lançado em conjunto: ‘Machine Mind’
Disco foi assinado pela Namata, de Gabriel Evoke, em dezembro
Pouco antes do encerramento de 2021, o projeto que marcou a estreia da primeira colaboração entre Alex Dittrich e Douse foi ao ar.
O split EP Machine Mind contém quatro faixas, “Machine” e “Peoples” é a parte de Alex, e “My Mind” e “Not You” a contribuição do mineiro Douse.
O lançamento aconteceu em 17 de dezembro e ficou por conta da gravadora Namata Records, de Gabriel Evoke.
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Os caminhos da dupla se cruzaram na sensibilidade que eles dividem pelas nuances mais profundas e minimalistas do House — ambos já lançaram projetos solos pela Namata, também: Alex no EP Morning Breeze e Douse com a faixa “Pressure” para o VA Species.
Conversamos com ele sobre a produção do EP, a parceria e planos para 2022. Confira:
Q+A
Nos contem um pouco sobre como surgiu essa parceria. Vocês já se conheciam antes desse EP?
Alex: Eu conheci o Douse quando o Evoke me apresentou à ideia do EP colaborativo. Até então não conhecia o trabalho dele e fui procurar.
Douse: Eu conheço o Alex de grupos que reúne produtores do gênero deep tech / minimal, e também já de consumir trabalhos dele em labels como rawsome e whoyostro, além da collab com Vanucci.
Esse formato de dividir um EP entre apenas dois artistas é algo pouco comum… como chegaram nessa decisão com a gravadora?
Douse: a ideia veio do manager da Namata, o Gabriel Evole, ele fez o convite pra fazermos esse EP conjunto e nós topamos na hora, vimos que a ideia tinha muito potencial.
A musicalidade e influências de vocês com certeza conversam muito. De onde veio a paixão pelo house, principalmente o deep e minimal?
Alex: A House Music sempre foi minha base e é meu gênero favorito.
O fato de produzir a muitos anos fez eu mesclar House e Tech House logo de início, e com tempo fui moldando para algo que hoje chamamos de Minimal/Deep Tech, bateria cheia de groove, glitch’s, pads e vocais bem colocados.
Douse: Eu sou apaixonado por House e sub vertentes desde que comecei na cena eletrônica, não é segredo que eu produzia Tech House, mas sentia falta um pouco da musicalidade do Deep e House nas faixas, foi então que encontrei o groove e a musicalidade no Minimal/Deep Tech.
Esse lançamento marcou o último ato de 2021 de vocês. Qual a reflexão que ficou desse ano maluco que passou?
Alex: Para mim foi o melhor ano que tive como artista.
Reflete que apesar de tudo, conquistei várias coisas como produtor e como DJ, tudo graças a pandemia, pois foquei 100% numa volta mais profissional e consistente.
Douse: Foi um ano que pude respirar um pouco e reencontrar coisas que deixei de lado na correria do dia a dia.
Na carreira especificamente, é de respeitar nosso tempo e usufruir da caminhada.
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A retomada é finalmente uma realidade, o que podem contar do que estão preparando para 2022? Talvez mais parcerias?
Alex: A retomada está sendo incrível. Consegui alcançar diversos objetivos em um curto espaço de tempo. Coisa que eu não imaginava que seria tão rápido.
Douse: Continuo com trabalho contínuo no estúdio e com alguns releases confirmados, entre eles destacaria meu primeiro EP vinyl only, minha estreia na Ball Park, label do Okain, e meu retorno no Whoyostro!
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