Sven Väth no Brasil: falamos com o ícone do Techno antes de sua apresentação na Time Warp
Artista alemão revisita passado, fala de sua conexão com a América do Sul e com os vinis, além de revelar o que espera para o futuro
Tocando no Brasil desde antes dos anos 2000, Sven Vath criou não só uma conexão muito especial e verdadeira com a América do Sul, como também construiu vínculos e amizades que jamais serão deixadas para trás.
Seu amor pela arte da discotecagem com os discos, pela busca incessante de novos sons, pela peculiaridade de cada música nunca caiu mesmo após tantos anos de estrada; pelo contrário, como ele mesmo afirma: “Sempre amei entreter as pessoas com minha música, fazendo-as dançar a noite toda. Minha paixão e fome por isso nunca diminuíram”.
A improvisação e o inesperado são características que sempre se fazem presentes nas suas apresentações e é o que torna cada uma delas tão especial e memorável, afinal, só somos surpreendidos quando não estamos esperando por algo, e isso Sven Vath sabe fazer como ninguém.
Inclusive, essa conexão com o vinil é algo que ele não vai trocar por nada no mundo: “Prefiro manter as coisas simples, focar na mixagem e na própria música, e ver o que surge disso. As extensas configurações técnicas e digitais que alguns dos meus colegas usam simplesmente não me atraem. Mexer constantemente em botões e usar aparelhos que criam efeitos artificiais nunca me interessou realmente”.
Essa simplicidade também é vista nos seus lançamentos autorais, como no relançamento do clássico ‘L'Esperanza’, pela sua gravadora Cocoon Recordings, que chegou em abril para matar a saudade dos fãs que acompanham Sven Vath desde seus anos iniciais, incluindo um remix pelo projeto paralelo de Len Faki, Hardspace.
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Atualmente em sua turnê mundial batizada de ‘The Year Of The Dragon’ e há poucas horas de seu retorno ao Brasil para mais uma apresentação na Time Warp, quando se apresenta das 0h às 3h do sábado, ele nos falou sobre tudo isso e mais um pouco em uma entrevista exclusiva e muito inspiradora.
No bate-papo abaixo, revisitamos seu passado, sua conexão com a América do Sul, sua paixão pelos vinis, descobrimos o que ele faz para cuidar da saúde, além de pegarmos uma perspectiva pessoal para o seu futuro. Aproveite a leitura:
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