
Öwnboss anuncia estreia de sua label party No Signal. Descubra mais nesta conversa exclusiva!
Primeira festa autoral do DJ estreia dia 24 de maio em Belo Horizonte e traz artista que nunca tocou no Brasil
No dia 24 de maio acontecerá a primeira edição da NoSignal, festa autoral do Öwnboss realizada pela VSLT Produtora.
Apesar de ser do sul do Brasil, o artista escolheu Belo Horizonte para a realização de seu primeiro evento, já que a cidade tem uma enorme sinergia com o seu projeto.
Confira abaixo uma entrevista exclusiva realizada com o próprio Öwnboss, onde ele conta mais detalhes sobre a NoSignal.
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Q+A: Öwnboss
Por que você quis fazer seu próprio evento? Já vinha pensando nisso há algum tempo ou a ideia surgiu de maneira repentina?
Sempre quis fazer meu próprio evento, mas a correria era tanta que eu sempre deixava pra depois. Esse ano, eu consegui reorganizar algumas coisas, ter mais tempo, e senti que era a hora de começar esse projeto.
Quero que ele cresça tanto que um dia consiga fazer a diferença no cenário da música eletrônica. Não só trazendo grandes artistas, mas dando espaço para quem ainda não teve oportunidade.
A gente pode criar algo muito forte aqui. Algo que vire uma comunidade. E uma comunidade pode mudar tudo.
Qual experiência quer propor com a No Signal? O que quer que o público sinta?
Quero que seja uma energia de desconectar para se conectar com o aqui e o agora.
Quero que o público tenha uma festa daquelas pra lembrar pra sempre, com foco na diversão e não mirando altos lucros.
Se o dinheiro vier, vai ser consequência de um bom trabalho. O que importa é criar algo que as pessoas vão lembrar de verdade.
O nome No Signal tem um ar de mistério e desconexão do cotidiano. Como você chegou nesse conceito e o que ele representa para você?
Eu comecei a sentir muita diferença nas festas ultimamente, com todo mundo aprisionado no celular.
Não só eu, mas vários artistas ao redor do mundo perceberam isso. E comecei a lembrar dos anos em que eu ia pra festas longe, onde não pegava sinal. Onde você realmente se desconecta.
Recentemente toquei num lugar que não tinha sinal e foi surreal. A galera viveu aquilo de um jeito diferente. Foi aí que veio a ideia.
Algumas festas já proíbem celular, mas eu não acho que precisa ser radical. Só o fato de não ter Wi-Fi ou internet já muda tudo. E é isso que eu quero trazer com o No Signal.
Como tem sido a escolha dos elementos visuais e tecnológicos para tornar a experiência realmente única?
Já toquei nos melhores palcos do Brasil e do mundo. E o que mais me marcou foi ver como um palco pode transformar completamente a experiência do público.
Quando começamos a pensar no No Signal, eu quis trazer tudo o que eu mais gostei desses lugares pra criar algo único aqui.
O palco precisa ser uma experiência por si só. Luz, som, tecnologia… tudo vai estar conectado.
A ideia não é só ser bonito, mas fazer com que cada detalhe leve a imersão para outro nível. Pode ter certeza: o No Signal vai ser diferente de tudo que você já viu.
Ouvi dizer que vai ter artistas convidados… Como fez pra escolher quem vai vir nessa com você?
Desde o começo, a ideia do No Signal sempre foi trazer algo novo. E isso inclui os artistas que vão tocar.
Eu quis trazer alguém que realmente fizesse sentido com a vibe do evento… alguém que eu toquei junto lá fora, que eu admiro, que tem crescido muito e que nunca veio para o Brasil.
O cara já lançou com nomes gigantes como David Guetta, Tchami, Sonny Fodera… e tem muita gente foda tocando as músicas dele. Eu mesmo toco várias nos meus sets.
Agora, chegou a hora de trazer ele pro Brasil pela primeira vez. Esse é o tipo de coisa que faz o No Signal ser especial. E essa é só a primeira de muitas surpresas que vêm por aí.
Por que escolheu Belo Horizonte para ser a primeira cidade a receber o evento?
Minha história com BH sempre foi diferente. Tem algumas cidades onde você toca e sente uma energia forte, mas aqui foi algo além. Desde a primeira vez, parecia que eu já fazia parte disso.
A conexão começou lá atrás, nos afters da Never Ends. Eu nem ia tocar, só apareci pra curtir. Mas a vibe foi tão absurda que parecia impossível ficar de fora.
Foi amor à primeira vista. Depois disso, tocar no aniversário de 1 ano foi especial. A gente construiu uma relação forte. Cada edição só crescia mais.
BH é uma das poucas cidades onde eu já fiz long sets, e todas as vezes que eu voltei, foi maior, melhor, mais marcante. Agora, chegou a hora de dar o próximo passo.
O No Signal nasce dessa história, dessa energia que BH sempre me entregou. E não tem outro lugar no mundo onde isso poderia começar

A ideia é ficar em BH ou você quer levar a label para mais lugares?
Quero levar pra mais lugares, com certeza. A gente já tá olhando possibilidades para futuras edições, mas agora o foco total é esse evento de BH. Depois disso, a ideia é expandir e fazer o No Signal rodar.
Como surgiu a ideia da pré-festa? O que o público pode esperar desse momento antes do grande dia?
A ideia da pré-festa veio da vontade de criar um momento mais íntimo, de aproximação real com a galera que acredita no projeto desde o início.
Vai ser uma vibe mais leve, descontraída, só pra quem comprou na pré-venda. Quero que seja um esquenta de verdade — com música, troca de energia, e aquela conexão que a gente sente quando tudo ainda está pra acontecer.
Imagens: Divulgação
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