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O Talento Multifacetado De Rey Vercosa

Sucesso nacional indicado ao Grammy

  • Rodrigo Cury
  • 26 December 2017
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1 Rey Vercosa

Você toca em Ibiza há mais de 15 anos e já passou pelos principais clubs da ilha. Quais foram os momentos que mais te emocionaram e as cenas mais marcantes que já presenciou?

Dois momentos que marcaram muito: o primeiro foi uma gig minha na Privilege onde fiz uma sessão de 3 horas de Deep/Tech/Prog bem instrumental e me deparei com diversas pessoas chorando de emoção pelas melodias que estavam ouvindo.

A outra foi fazer um Live de 11 horas em um after do after do Solomun, experiência inexplicável de conexão com as pessoas, onde eu e todo público nos tornamos um único ser.

Algumas apresentações suas contam com produções que vão além da música, como efeitos visuais, figurinos e coreografias especiais executadas por dançarinos. Como é orquestrar uma equipe desta magnitude?

Eu amo fazer este tipo de produção desde os 13 anos de idade, onde comecei a estudar musicais da Broadway. Minha mãe foi minha maior influência, quem me apresentou todos eles - Desde Miss Saigon, Fantasma da Ópera, até Os Miseráveis.

O lúdico sempre me chamou muita atenção, tanto que em 2004, aos 24 anos já estava escrevendo meu primeiro full show sobre a história da música, onde cada um dos 20 instrumentos que eu tocasse ao vivo representaria a cultura musical e dança do país de origem daquela música. Mas foi só em 2009 que consegui executar o show, quando todo processo de produção estava finalizado.

Podemos ver em seu estúdio, vários tipos de instrumentos musicais vindos de diferentes culturas, além de uma ampla variedade de equipamentos eletrônicos, como synths e afins. Como você foi compondo esta coleção?

Engraçado dizer, mas nunca tive a pretenção de me tornar multi instrumentista.

O que aconteceu é que fui me apaixonando por cada um dos instrumentos que foram cruzando meu caminho - ou seja; cada vez que me encantava com um, começava estudá-lo, logo já aparecia outro e segue assim até hoje.

Estudo todos os dias da minha vida e me sinto muito abençoado por ter esta possibilidade.

Seu último álbum, ‘Ibiza Summer 2017 Rey Vercosa & Friends’ conta com 38 faixas e diversas participações, além de estar concorrendo nas categorias de Producer Of The Year, Album Of The Year, Best Dance/Electronic Album e Best Dance Recording, no Grammy Hollywood 2018. Conte um pouco de como foi o processo de produção deste trabalho incrível.

A criação deste álbum foi incrível e saiu de forma mais que espontânea. Acho que o fato de ter tido o prazer e a honra de contar com a participação de tantos amigos artistas geniais, fez com que o processo de criação fosse totalmente solto e despretensioso.

Quando esta sinergia rola de verdade, o amor fica estampado em cada uma das tracks, fazendo com que a arte seja entregue por inteiro, junto com o espírito do que eu chamo de música verdadeira.

Algumas faixas suas concorrem em diferentes categorias do Beatport simultaneamente. Você costuma definir um estilo de música para diferentes tipos de apresentações?

Estudei música a vida inteira e produzi Bossa Nova, Samba, Jazz, R&B, Soul, Hip Hop, Flamenco, Afro, Bolero, etc.

Minha obra de música eletrônica também é bem extensa. Já produzi todos os estilos: do House, G-House, Tech, Prog, até o Trance lá pelo ano de 1999.

Minha veia musical de E-music é o House, Tech e Bass House, mas transito até o underground com muito prazer se necessário, onde também apresento um set todo autoral, assinado por um outro nome.

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