Mesclando culturas entre Itália e Brasil, Maxwell Simons lança o eletrizante álbum 'Turma 12.00PM', pela Beat Machine Records
Com energia no topo, o álbum traz referências que vão de Badsista a Furacão 2000
Q+A: Maxwell Simons
Olá Maxwell! Obrigada por nos conceder esta entrevista. Você vem conquistando o público como um artista que fortalece a conexão entre América Latina e Europa, além das suas raízes brasileira e italiana, qual foi o ponto chave que te fez unir essas culturas na sua sonoridade?
Olá! É um prazer estar aqui. Acho que um artista apenas tenta ser real, você pode criar seu próprio caminho apenas se concentrando em suas raízes e isso é tão simples quanto é. Tento abordagens diferentes, mas normalmente acabo tocando num ritmo familiar e me sinto satisfeito com isso. É isso.
'Turma 12:00PM' é seu segundo álbum e traz referências brasileiras importantes como Badsista e Furacão 2000, conte um pouco sobre seu processo criativo e a escolha dos artistas Big Space e DJ Iodosan para co-produzir algumas faixas.
Fiz esse álbum porque cresci ouvindo baile funk desde que meu primo Jeff trouxe um CD do Furacão 2000 em 2001, quando eu tinha 11 anos. Depois comecei como DJ aos 14 e toquei muito techno, minimal, garage, enquanto isso, passava as tardes no skatepark fazendo rap freestyle. Depois EDM, techno rápido e muito footwork.
O álbum é apenas a primeira introspecção do que eu realmente sou. Estou ansioso para melhorar a capacidade de expressar minha visão da música brasileira e o que ela representa para mim em relação à minha cultura rave italiana. Big Space e DJ IODOSAN não são uma escolha, são família, eu adoro eles.
De 2022 pra cá você emplacou diversos lançamentos, como você equilibra seu tempo no estúdio e suas gigs?
Estou envolvido desde muito jovem em boates e o tempo de estúdio é um reflexo do que vivencio. Aumenta as vibrações do tempo de produção. A hora do estúdio é em casa, é fácil estar onde você quer estar. Os shows são simplesmente satisfatórios.