
Levi estreia no Brasil e promete remixes brasileiros
DJ e produtor australiano viralizou com “Jump”
Com uma foto vestindo uma camisa da seleção brasileira de futebol, o australiano Levi anuncia sua mini turnê no país em publicação no Instagram. O DJ e produtor estreia no Brasil com apresentações em São Paulo (28/08), Rio de Janeiro (29/08) e Campinas (30/08).
Se fossemos falar na linguagem do futebol, Levi seria um artilheiro e estaria concorrendo ao Bola de Ouro. Com mais de quatro milhões de ouvintes mensais no Spotify, o artista estreou com o single “Live my Life” em 2021.
Sem lançar nada até 2024, ele estourou no globo com “Jump”. A faixa é uma nova versão reimaginada de “Pony”, de Ginuwine, que entrou no Viral 50 do Spotify em vários países.
Desde então, Levi tem sido um craque em sets intimistas e tem viralizado com imagens nas quais se apresenta num palco lotado de fãs.
Seu catálogo musical ainda conta com “Electric Feel”, “Birthday Sex” e “Addiction”, passeando sempre pelo afro-house e agregando pitadas de pop e R&B.
Conversamos com o artista sobre sua carreira atual, enquanto se prepara para a apresentação no Rio de Janeiro ao lado de Watzgood, Ania, Konsk, Anthony e Purple Crew nesta sexta-feira (29). Leia:
Q+A: Levi
Essa será sua primeira vez no Brasil, que tem um público conhecido pela intensidade e pela emoção nas pistas. Qual sua expectativa para estreia no nosso país? E o que os fãs podem esperar de sua performance?
Sinceramente, estou muito animado por estar aqui. Não tenho expectativas. Sempre quis vir, me apresentar e vivenciar o Brasil.
Quanto ao que as pessoas podem esperar, tenho trabalhado em estúdio em alguns remixes brasileiros, então espero que elas se conectem com eles.
Sua apresentação na festa Meet and Greet, no Rio de Janeiro, será em um formato intimista com, aproximando-o do público. Como você enxerga essa conexão direta? Ela muda a forma como você constrói um set?
Adoro sets intimistas. São uma ótima maneira de me conectar com os fãs, e também sinto que tenho mais liberdade para testar novas músicas.
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Como você ajusta a energia de um set para que ele funcione tanto em grandes festivais quanto em encontros mais próximos?
Eu me preparo para ambas as situações. Mantenho várias faixas prontas para que, se algo não der certo, eu possa mudar para o que o público estiver curtindo.
Você tem uma identidade marcada pelo afro-house, mas também flerta com remixes de faixas mainstream. De onde vem essa vontade de mesclar o underground com o pop e R&B?
Sempre adorei R&B, foi com ele que cresci e ainda ouço todos os dias. Queria trazer essa influência para o mundo do afro-house e encontrei uma maneira de fazer isso remixando minhas faixas favoritas.

Ainda sobre essa questão, como você escolhe as músicas que quer remixar?
Depende do que estou sentindo no momento. Às vezes, são as lembranças que realmente me tocam, outras vezes pode ser um lançamento recente que acho que soaria ótimo se fosse refeito.
Sua trajetória tem sido muito rápida, de virais a grandes line-ups. Quando você olha para o futuro, qual é o próximo passo que ainda falta conquistar artisticamente?
Neste momento, estou apenas grato por tudo. Não crio expectativas, tento me concentrar em aproveitar cada dia que chega.
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Imagens: Divulgação
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