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Fahlberg lança set gravado no Greenvalley e comenta sobre energia positiva que recebe do público brasileiro

Performance de 90 minutos no club catarinense está disponível no canal do YouTube do 1001tracklists

  • Victor Flosi
  • 14 July 2025

O sueco Fahlberg tem se apresentado cada vez mais no Brasil. O seu som, que mistura introspecção e energia, tem conquistado o país.

Celebrando o nordic melodic, característica pela qual é conhecido mundialmente, o DJ e produtor gravou sua apresentação de 90 minutos no Greenvalley, club que jpa foi eleito cinco vezes o melhor do mundo pela revista DJ Mag.

Disponível no canal do YouTube da 1001Tracklists, no SoundCloud e no Mixcloud, além da tracklistcompleta no site, a performance ocorreu durante o The Road to Tomorrowland Brasil, warm-up oficial para o festival, reunindo IDs, músicas inéditas e mashups. Uma delas é “Stockholm Revival”, que faz parte do EP “Ain’t No Life” pela Diynamic, gravadora de Solomun.

Para entender sua sonoridade, que engloba o indie dance e house melódico, conversamos com Fahlberg, que deu sua opinião sobre o público brasileiro. Leia:

Q+A: Fahlberg

Você trouxe o nordic melodic para uma pista de dança apaixonada e vibrante no Greenvalley. Como você equilibra a essência introspectiva da sua música com a energia explosiva do público brasileiro?

Eu vejo isso como uma combinação perfeita. Gosto de construir meus sets como uma jornada e sempre senti a confiança do público brasileiro em não apressar nada, o que faz com que, quando a energia explosiva é liberada no final do set, a recompensa seja muito maior.

Na sua opinião, qual é a maior diferença entre o público brasileiro e o europeu?

Dependendo de onde você está na Europa, é claro, já que é um pouco diferente de lugar para lugar, mas é a energia positiva e frequente que você recebe do público brasileiro que se destaca.

Seu set contou com IDs, mashups e faixas inéditas. E você lançou recentemente o EP "Ain't No Life" pela Diynamic. Como foi o processo de produção dessas faixas? E como foi tocá-las ao vivo?

O processo de fazer música geralmente é o mesmo. Ou ouço algo ou brinco com o Ableton e crio algo que desperta meu interesse. Depois, passei muito tempo tentando descobrir a melhor maneira de transformar essa ideia em uma faixa.

Tocá-las tem sido ótimo. Agora, tenho uma regra para mim: se uma faixa em que estou trabalhando não soa bem quando toco, ela não está pronta. Ou não é boa o suficiente.

Você disse que algumas noites ficam na sua memória. O que mais te marcou nessa apresentação: foi o olhar da plateia, a reação a uma faixa específica ou a conexão com o próprio Greenvalley, que tem essa aura lendária?

Uma combinação de tudo o que você mencionou. Claro, a primeira coisa foi a aura lendária que o Green Valley tem. A segunda foi chegar lá, vivenciar a experiência e entender por que ela tem uma aura tão especial. É um lugar verdadeiramente único.

Seu set está agora imortalizado no canal 1001Tracklists e está se espalhando pelo mundo. Que sentimento você espera que as pessoas tenham ao ouvi-lo em casa?

Espero que as pessoas gostem de entrar no meu mundo musical por 90 minutos. Um set de DJ é uma maneira melhor de entender um DJ e um artista eletrônico do que apenas ouvir suas produções. Em um set como este, você pode ouvir como eu os estruturo e os combino com músicas de outras pessoas com as quais eu os vejo se encaixando.

Na sua jornada criativa, o que vem primeiro: a emoção ou o groove? E como você transforma uma ideia em algo que funciona tanto em plataformas de streaming quanto na pista de dança?

Emoção 100%. Essa é a parte difícil de equilibrar. É fácil fazer algo que funcione apenas para casas noturnas e não como uma faixa para ouvir e vice-versa, mas difícil fazer algo que funcione para ambos. Mas, para mim, uma faixa que eu faço deve ser algo que faça isso.

Existe alguma colaboração que você gostaria de fazer para levar o nordic melodic a novos horizontes?

Boa pergunta! Adoraria trabalhar mais com cantores escandinavos do que aqueles que normalmente não fazem música eletrônica. É legal sempre tentar encontrar novos ângulos.

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Imagens: Divulgação

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