Entrevista: Mário Fischetti
Conheça um dos maiores nomes do house brasileiro
3 Parte
Quem você destaca no cenário eletrônico atual?
Gosto de muitos produtores e poderia citar caras como Steve Angello, Camelphat, CID, Kryder, Tom Starr, mas o cara do momento na minha opinião e que está tirando um som incrível nas produções é o Corey James.
Como masterização gosto de muitos nomes, entre eles Luca Petrolesi que faz um trabalho fora da curva e insano em estúdio.
Quais os próximos projetos e lançamentos que gostaria de divulgar?
Agora o foco está no estúdio, neste exato momento estou produzindo faixas para um cantor inglês chamado Davis Mallory e nos tracks que quero tocar no verão, tendo um set mais autoral e exclusivo.
Estou com a compilação IBIZA 2015 pelo quarto ano consecutivo a venda em sites como iTunes, Beatport ou para ouvir no Spotify, além de estar preparando também um Radio Show. Os releases com o Dabox devem sair em breve.
Um conselho dos bons para os aspirantes à profissão.
Por mais que você se inspire em alguém, tente ser de alguma forma autêntico e original.
Dicas sobre produção musical para DJs em geral.
Tente se aprofundar, ser autodidata é muito bacana, mas dominar a técnica e o conhecimento sobre música e como trabalhar as frequências e todas as técnicas que envolvem o processo te abrirão um mundo novo.
Hoje estudo muito mais do que estudei em todos os meus anos de colégio e faculdade. A produção musical é um universo inesgotável de informação.
Outro ponto é buscar a sua sonoridade, o som vai ser sua marca registrada.
E o mais importante: transforme os momentos em estúdio em algo que não pareça trabalho ou obrigação.
Se trata de arte, não faça para querer ser o número 1 dos charts ou dos rankings. Se sua música tocar uma pessoa e disser algo para ela, todo o esforço foi recompensado e esse é o objetivo!