Entrevista: DJ Raul Mendes
Talento nacional
1 Parte
Como descreve seu trampo para quem ainda não o conhece?
Eu sou um cara muito antenado em house music clássico, vocais bem elaborados e muitos instrumentos. Gosto muito de piano, saxofone e instrumentos de sopro. Amo as faixas dos anos 80 e 90, dance music, euro e r'n'b.
Procuro usar isso tudo como referência nas produções e sempre encaixo nos meus sets. Tenho procurado agradar a pista com mais musicalidade do que com os hits óbvios.
Ando ouvindo muito Tropical House, Future House, Bass House e tenho curtido muito os remakes de tracks antigas.
Quais os seus principais diferenciais como artista?
Ouço muito outros tipos de música e procuro não ficar preso ao óbvio. Venho apostando em coisas diferentes em um momento onde o Brasil se curva para o deep house e techno.
E isso torna-se especial em dois momentos: quando você se mostra um artista com identidade própria, e quando ensina musicalmente o público.
Quais foram os eventos mais marcantes do ano pra você e o que tem de bom no segundo semestre?
Indiscutivelmente o festival Tomorrowland e o Go Hardwell Or Go Home, no Rio de Janeiro.
Nesse segundo semestre tem muitas coisas legais, desde datas internacionais, festivais como Universo Paralello, Federal Music e uma tour de verão intensa começando no réveillon do Anzuclub até o carnaval, encerrando com o Rio Music Carnival 2016.