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Entrevista: Crossover

O sucesso da fusão musical de Julio Torres e Amon Lima

  • Bruna Manzano / Eliézer de Souza
  • 6 January 2016
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5 Parte

Da música clássica à eletrônica, passando pelo Jazz, Rock e Choro, Amon Lima sempre encantou públicos distintos, no Crossover, Família Lima e Dexterz.

Aos três anos de idade ele já tocava violino, em Porto Alegre, ao mesmo tempo em que aprendia a falar. Seu professor? O pai, José Carlos Lima.

Quando e como tudo começou?

Começou há 10 anos, em 2005. Eu tinha me mudado para São Paulo para estudar jazz e improvisação com os músicos da noite paulistana e, nos intervalos das tours com a Família Lima saía pelos bares para tocar com essa galera.

Nessas andanças conheci o percussionista Paulo Campos, que faz um trabalho muito bom de percussão com música eletrônica, e foi o trabalho dele que me inspirou a criar um projeto Live.

Comentei com um amigo, o Cris Rufino, sobre essa idéia e ele me falou que o Júlio Torres estava procurando um músico. Fomos apresentados e o resto é história.

Cite os 05 principais destaques do sucesso do projeto ao longo desses 10 anos de Crossover.

No ano de estréia do projeto tocamos no Skol Beats: na época o maior festival de música eletrônica do país; a residência no club Green Valley; mais de 10 prêmios conquistados ao longo da carreira; o lançamento da faixa Scandal com a Sandy nos vocais que derrubou os servidores do UOL e bateu top 5 no Canadá; agenda cheia com mais de 1.200 apresentações e o dia no qual o Júnior se juntou com a gente e formou o Dexterz.

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