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Interviews

Entrevista com Fellinis, duo que acaba de lançar seu primeiro EP, 'Waves'

Vanessa e Anderson Fellini decidiram unir suas bagagens musicais para apresentar uma sonoridade única

  • Redação
  • 8 July 2022
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Conversamos com o duo que conta um pouco mais dessa história de amor e música:

Fellinis, sejam bem vindos ao MixMag. Para começar o nosso papo, a gente tá curioso para saber, como vocês se conheceram? A música foi um fator que uniu vocês como casal? Sabemos que vocês são casados há alguns anos já, mas o primeiro lançamento de vocês em duo foi apenas em 2020. Como foi construída a parceria musical entre vocês?

Olá! Obrigado vocês pelo espaço e oportunidade de nossa música se conectar com mais pessoas.

Nos conhecemos através de amigos em comum, e quanto mais o tempo passava, mais parecíamos conectados e decididos a estar juntos, sendo a música o principal elo de conexão.

Como espectadora já havia assistido apresentações do Dj Fellini em clubs de Cuiabá, como Garage e Vozz, ainda nos tempos de faculdade.

Já namorando, moramos por cerca de 1 ano no interior do Mato Grosso ,em Sinop, até que em 2015 passamos a morar em Curitiba, eu trabalhando e Vanessa ainda finalizando o curso de arquitetura, não nos sobrava muito tempo para ficar ainda mais trancados no estúdio, naquele momento, os fins de semanas geralmente íamos para o litoral do paraná praticar yoga e contemplar a região.

Entre 2018 e início de 2020, pudemos morar na Itália e Portugal, a facilidade e o maior contato com os sintetizadores analógicos e demais instrumentos, nos motivou a voltar os olhos para a música, decidimos acumular e comprar equipamentos durante algumas viagens durante esses anos.

Em 2020, já no início da pandemia, estávamos a trabalho no Brasil e fomos pegos de surpresa, foi quando decidimos nos mudar a Guaratuba, cidade no litoral do Paraná próxima a Curitiba, pois já trabalhávamos em modelo home office.

Nosso primeiro grande ensaio em 2020 foi o remix para o amigo Komka, para a faixa So Many Lies, pudemos usar bem os instrumentos recriando timbres originais da faixa original com uma pitada de melancolia.

O Anderson é bem ligado à música eletrônica há quase 20 anos, mas o campo da Vanessa sempre foi mais voltado à música clássica. Quais são as influências que vocês exploram no Fellinis? Como funciona o processo de criação das faixas?

O processo de criação tem sido bem intuitivo, ligamos tudo e saímos apertando (risos). Brincadeiras à parte, geralmente começamos um beat em jam session, logo vai aparecendo um futuro refrão, tentamos criar o momento mais quente do som, independente se começamos pelas drums ou synths, ou até mesmo o gênero. Porém, é impossível não dizer que flertamos com sonoridades minimalistas que dizem muito e até mesmo que relembrem estilos como electro, techno, indie ou post punk e grooves mais deeps.

Anderson, você tem uma carreira bem consolidada na música eletrônica, e já se apresentou em vários lugares. Quais foram os principais highlights da sua carreira?

Como DJ Profissional desde 2005, pude viver várias fases, dos discos ao metaverso (risos), as primeiras festas ainda em vinil me deixaram uma boa herança em discos e experiência, gosto de lembrar do início, pois toquei várias vezes no estádio da cidade de Sinop - MT, festas como I Love Techno, Technoeste, antigas conhecidas da região Centro Oeste, e até mesmo em dois eventos do MOB - Festival da Ministry on Board, uma das poucas edições já realizadas em terra do evento.

Em 2012, após a faixa em collab com o amigo Curitibano Larski entrar no chart do Richie Hawtin através da Not For Us Records, pude progredir, me apresentando em showcases da label sendo a mais memorável no 5uinto em Brasília junto com Rods Novaes e Gabriel Boni, naquele mesmo ano em Cuiabá pude fazer o warmup em um Showcase da D-Edge na Vozz, em Cuiabá, de lá pra cá, tenho estado totalmente off das pistas.

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