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Interviews

Em entrevista exclusiva, Classmatic conta tudo sobre seu último lançamento, 'Toma Dale'

Trocamos figurinhas com o DJ e produtor que debutou na Hot Creations e que em breve lança na Solid Grooves

  • Isabela Junqueira
  • 26 May 2022
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E como é ocupar lugares que os artistas que você consome há anos ocupam? Como tem sido pra você lidar com o aumentos dos números (em todos os aspectos)?

Isso é algo que eu ainda estou começando a me acostumar, cair a ficha de que estou na mesma posição de artistas que ainda fico com a perna bamba pra trocar ideia.

O aumento dos números é a recompensa de um bom trabalho sendo feito, e é muito gratificante e recompensador isso, mas também tive que conciliar melhor meu tempo de estúdio e de vida pessoal com minhas redes sociais e isso tá sendo uma mudança de hábito, porque automaticamente as redes começam a ter muito mais notificações e mensagens.

Mas no fim das contas eu amo isso! Tento sempre ter o contato mais próximo do meu público possível.

Na real, a verdade é que você chegou chegando, né? O Jamie Jones e o Lee Foss fundaram a Hot Creations há 12 anos, e em questão de pouco mais de um mês desde o lançamento, "Toma Dale" tornou-se a faixa mais vendida do selo. Isso é realmente impressionante! Sendo sincero: quando você escutou a faixa pela primeira vez completinha, você imaginava que seria assim?

Isso foi uma surpresa pra mim quando me deparei com o ranking semana passada. Eu imaginei que a música fosse grudar na boca do público mas não imaginei que o resultado fosse tão massivo como está sendo. Tô extremamente feliz com esses resultados!

À título de curiosidade aos que não são familiarizados com o trabalho da Hot Creations, a gravadora é detentora de algumas composições bem lendárias, como "Electricity" (colaboração entre Pleasure State, MK, Lee Foss e Anabel Englund) com mais de 12 milhões de reproduções… uma faixa de 10 anos responsável por formar uma boa fatia de adeptos à música eletrônica e que é constantemente reinserida. Você falou nas suas redes sociais que foram cinco anos de rejeição até o primeiro sim. Qual a lição mais importante que isso te rendeu?

Exato. A lição mais importante com certeza foi em absorver todos os "nãos" que levei como inspiração para as próximas músicas e querer sempre algo melhor do que anteriormente e também em aceitar que às vezes levamos muitos "não" para o "sim" aparecer na hora certa.

Se eu tivesse assinado uma música na Hot Creations mas que não fosse tão especial como a "Toma Dale" talvez não teria sido tão especial como está sendo agora.

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