Em entrevista exclusiva, Classmatic conta tudo sobre seu último lançamento, 'Toma Dale'

Respeitar a singularidade de sua própria essência é um processo longo e, em todos os casos, árduo. Dentre as delícias e dores, autoconhecimento e resiliência para não abandonar esse transcurso não são características simples de se desenvolver - mas é certamente recompensador. Foi percorrendo essa longa e laboriosa caminhada que Frederico Eloy de Farias alinhou-se para criar e fomentar o Classmatic.

Os fortes ventos influentes do Acid, Breaks, Chicago House e Hip Hop guiaram o produtor e seletor ao Tech House, que ganhou em Classmatic, um autêntico artista fornecedor de originalidade - nas pistas, e, claro, nos estúdios. Fato é que desde 2017, o habilidoso catarinense vêm se destacando à níveis nacionais e internacionais, mas de alguns meses atrás até os dias atuais, os marcos profissionais intensificaram-se.

Entre os diversos fatores, Classmatic parece "simplesmente" ter desvendado o que as pistas do mundo ansiavam por ouvir. Assim, criou a explosiva "Toma Dale", que após chegar ao topo, há semanas e semanas, ainda ocupa o Top 10 geral do Beatport - transformando o debute na Hot Creations na faixa mais vendida do selo britânico de 12 anos comandado por Jamie Jones e Lee Foss.

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E dentre os tantos assuntos que temos para conversar com Classmatic (ou Fred), "Toma Dale" é certamente um deles. Então sem mais delongas, vamos ao papo?

Classmatic, seja muito bem vindo à Mixmag! Você tá quebrando tudo! É mix pra Hot Creations, gigs de Norte a Sul do Brasil, e claro, o anúncio da estreia no famigerado verão europeu… diante desses últimos meses, é possível afirmar que você se sente plenamente realizado?

Classmatic: É um prazer muito grande falar com vocês pela primeira vez. É 100% possível essa afirmação, me sinto completamente realizado, porém zero confortado. Valorizo cada conquista da minha carreira até agora, mas minha sede de objetivos está cada vez maior!