Entrevista: Digitaria
Sucesso internacional made in Brazil
D.A: Quais são os pontos altos e baixos da vida de DJ e produtora?
Pontos altos: a troca de energia com um público que acolhe seu trabalho é algo mágico. O carinho daqueles que apreciam, entendem e reconhecem seu esforço e sua dedicação para a música.
Viajar e conhecer o mundo inteiro, trocar experiências com pessoas de lugares diferentes. Viver de música é algo muito difícil de se conseguir, me sinto abençoada!
Pontos baixos: Check in / check out. Muitas vezes dormir apenas 2 horas por dia. As horas que passo dentro de um avião toda semana.
As vezes cruzar um oceano inteiro pra chegar num lugar e alguem dizer: "Toca Lady Gaga?" ou "Toca David Guetta?". Nada contra esses artistas, mas não carrego a música deles comigo.
D.A: Como você ve a cena do Brasil - atual e futura? Quais são as diferenças principais entre tocar no Brasil e na Europa?
A cena do Brasil está crescendo cada vez mais. Antes não podíamos citar quase ninguem do Brasil envolvida em um cenário mundial...
Hoje passamos os dedos das mãos e dos pés com muita facilidade. Não faço distinção entre tocar na Europa e tocar no Brasil, sempre vou com a mesma energia e dedicação.
A cultura da m´sica eletrônica é mais tradicional por aqui, mas creio que é questão de pouco tempo pra se nivelarem.
O Brasil está maravilhoso, é tudo que posso dizer. Só melhora!
Imagens: Divulgação / Reprodução Facebook (Mixmag Allstars Party at Terraza Music Park Floripa)
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