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Entrevista: Digitaria

Sucesso internacional made in Brazil

  • Mixmag Brazil Staff
  • 18 July 2015
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D.A: Como é ser mulher num meio quase que totalmente masculino? Rola muito machismo?

D.C: Ser mulher nesse meio pode trazer alguns dissabores e existe machismo sim.

Por fazer dupla com um homem, 95% das pessoas pensam que ele que está encarregado da maior parte do trabalho, quando na verdade tudo é muito bem distribuído entre os dois.

Uma vez o Daniel esteve doente e eu fui discotecar sozinha. A primeira coisa que o promoter me perguntou foi se eu precisava de um DJ de apoio, para fazer as mixagens pra mim...

Creio ser muito mais difícil para uma mulher passar credibilidade, e quando você vai muito bem em uma apresentação sempre tem aqueles que se impressionam porque "é uma mina tocando..."

D.A: Cite algumas pessoas, selos, produtores que foram importantes na sua carreira.

Comecei a apreciar dance music no fim dos anos 90 com aquela onda Big Beat que estourou com o Prodigy, Chemical Brothers...

Não era uma grande entusiasta, mas essas coisas eram tão grandes que chegavam naturalmente em mim, e eu adorava.

Paralelamente eu era louca por Grunge e rock dos anos 70, e tocava guitarra em bandas de rock da escola.

Meus idolos eram o Kurt Cobain, David Bowie, Hendrix e por aí vai...

Entrando nos anos 2000 comecei a frequentar os clubs da minha cidade - Belo Horizonte - e foi onde o electroclash entrou com tudo na minha vida.

Não se tratava só da música, eu era muito jovem e me apeguei àquilo como uma filosofia de vida. O divisor de águas foi quando escutei pela primeira vez "Frank Sinatra" da Miss Kittin & The Hacker.

Estava louca pelo label "Gigolo Records" e o destino quis que alguns anos depois o primeiro lançamento da minha carreira fosse com eles.

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