Conversamos com Opolopo, DJ e produtor referência no Soulful mundial
Na entrevista, um papo sobre as conquistas do passado, os feitos do presente e o que nos espera no futuro
A alcunha que o lendário artista húngaro carrega não poderia representar melhor sua sonoridade. Opolopo na religião iorubá quer dizer "abundante" e é exatamente essa a característica que invade os ouvidos de quem presencia as produções de Peter Major, nome por trás do projeto musical de sucesso.
Crescido em meio a um lar tomado de Jazz, por conta do pai músico, suas influências desde cedo se edificaram na riqueza dos grooves de artistas como Herbie Hancock, Jeff Lorber, Earth Wind & Fire, Quincy Jones, Jean-Michel Jarre e tantos outros mais.
Do Soulful House ao Breakbeat, suas músicas foram conquistando o mundo ao longo de mais de duas décadas, o que o conferiu passagens por selos como Local Talk, JVC Japan, Om Records, Warner Brothers, Tru Thoughts, Sony/BMG, Defected, Tokyo Dawn Records e a que talvez mais esteja presente em sua trajetória, Z Records, label de Dave Lee e referência internacional em Disco e Funk Music.
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Também dono de uma habilidade singular para a reinterpretação de faixas, sua lista de collabs e remixes incluem nomes como Gregory Porter, duas vezes vencedor do Grammy de melhor álbum de Jazz, Steve Arrington, Lisa Stansfield, Shaun Escoffery, The Sunburst Band, Mario Biondi, Angela Johnson e Dexter Wansel - apenas para citar alguns.
E se engana quem pensa que Opolopo compartilha esse talento apenas com a vanguarda estrangeira. Seu mais novo lançamento é o remix de "Unified", track de um expoente nacional da House Music, Gustavo Fk, em parceria com Camila Jun.
A nova versão do artista fecha a sequência de remix da faixa, que também recebeu releituras por DJ Spen e MicFreak, Deeplomatik, Qubiko e Mona Lee, todas assinadas pela Tree Sixty One, label de Fk.