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Conheça Nico Bernardini, o italiano que transforma nostalgia em energia de pista
DJ de Milão desembarca no Brasil pela primeira vez no final de outubro; ele toca no D-Edge SP, D-Edge Rio e P12 em Florianópolis
Nico Bernardini tem uma receita particular para fazer pistas dançarem: misturar tech house contemporâneo com vocais clássicos que todo mundo conhece, mas poucos esperam ouvir em um set eletrônico.
O DJ italiano, que cresceu em Milão e hoje vive entre Miami e Nova York, desenvolveu o que ele mesmo chama de "nostalgic house", uma sonoridade que fez dessa combinação improvável sua marca registrada.
"Tudo que faço como artista é sobre felicidade", explica Nico, que não tem medo de ser chamado de "cheesy", o que seria como “cafona” para o bom português, ou mesmo de comercial. Para ele, não há nada de errado com um pouco de nostalgia e diversão na vida, e essa filosofia transparece em cada set que constrói.
É comum ouvir Michael Jackson ou Donna Summer surgindo estrategicamente em suas apresentações, sempre contextualizados dentro de uma narrativa que conecta gerações diferentes na mesma pista.
Aos 32 anos, Nico carrega 19 anos de experiência atrás dos toca-discos - começou aos 13, tocando em festas para menores de idade nas tardes de sábado na Itália. Desde então, passou por EDM, trance, dubstep, até encontrar sua casa no house music, vendo toda essa jornada como parte de uma evolução natural que tem a disco music como origem.
Esse amadurecimento o levou a palcos como Pacha Ibiza, Club Space, Snow Lodge e festivais como BPM e Ondalinda e Soundtuary, onde já dividiu line-ups com nomes como Marco Carola, Blond:ish e The Martinez Brothers. Recentemente, ele lançou uma faixa pela Abracadabra, selo da Blond:ish, consolidando ainda mais sua presença no cenário internacional.
Agora, Nico chega ao Brasil pela primeira vez com três apresentações: D-Edge São Paulo (30 de outubro), D-Edge Rio (31 de outubro) e P12 Florianópolis (1º de novembro). Essa estreia brasileira faz parte de uma estratégia maior para conquistar a América Latina - região que ele considera fundamental para sua carreira.
"Sinto que os latinos sabem como fazer uma festa de verdade, e se você os conquista, terá um público fiel", diz. Além das apresentações, ele também fundou a Harmonic Heaven, selo dedicado a espalhar "música feliz" e dar espaço para outros artistas que compartilham dessa mesma visão.
Para quem ainda não conhece o trabalho de Nico Bernardini, essas três datas são a oportunidade perfeita para entender como nostalgia, técnica e felicidade podem coexistir na mesma pista de dança de uma maneira bem interessante - e dançante!
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Imagens: Divulgação

