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The Mixmag Archives: Entrevista Carl Cox

Papo reto com um dos maiores DJs de todos os tempos

  • Mixmag Brazil Staff
  • 21 October 2015
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2 Parte

Quem você adora ver no club sempre?

A Heidi é fantástica. Laurent Garnier, com certeza. Quando ele vai, geralmente pouco, sempre é especial. E Gilles Peterson – ele sempre vem, sem idéia do que vai tocar e detona.

Onde mais você sai em Ibiza?

Na DC10, muitos vão lá para relaxar. Vou à Music On, na Amnesia, ver Marco Carola. As vezes vou na Pacha ou apareço no Blue Marlin. Mas não estou aqui de férias: Estou aqui para fazer minha noite a melhor possível.

Terças e Quartas são out, eu nem converso com ninguem. Quinta é quando eu tenho um ótimo dia na ilha e uso meu barco.

Você fechou uma residência em Vegas. Porque você resistia antes a isso?

Eu normalmente vou a Vegas para jogar e curtir. DJing sempre foi a última coisa na mente ali. Mas as coisas estão mudando em Vegas, e a geração jovem está indo pela música.

Toco na Light, que é propriedade do Cirque De Soleil e eles fundem seu show com a música.

Eu faço o set after-hours, ou senão eu teria que tocar EDM para me encaixar. Estou trazendo aquela vibe de club. É quase uma vibe anti-entretenimento. Você não vai ouvir as músicas que você conhece e está acostumado.

Você acha que o público na America está ficando mais sofisticado no quesito dance music?

Claro. EDM é um estágio de entrada à dance music e fico feliz com isso. Lutamos tanto tempo para ter aceitação por lá.

EDM é um som que a America colocou no salão mas, mas quando as pessoas começam a ir pra lá e pra cá circulando pelo ambiente, eles vão encontrar os Art Departments, Loco Dices e Sven Väths – e isso é ótimo.

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