The Mixmag Archives: Entrevista Carl Cox
Papo reto com um dos maiores DJs de todos os tempos
2 Parte
Quem você adora ver no club sempre?
A Heidi é fantástica. Laurent Garnier, com certeza. Quando ele vai, geralmente pouco, sempre é especial. E Gilles Peterson – ele sempre vem, sem idéia do que vai tocar e detona.
Onde mais você sai em Ibiza?
Na DC10, muitos vão lá para relaxar. Vou à Music On, na Amnesia, ver Marco Carola. As vezes vou na Pacha ou apareço no Blue Marlin. Mas não estou aqui de férias: Estou aqui para fazer minha noite a melhor possível.
Terças e Quartas são out, eu nem converso com ninguem. Quinta é quando eu tenho um ótimo dia na ilha e uso meu barco.
Você fechou uma residência em Vegas. Porque você resistia antes a isso?
Eu normalmente vou a Vegas para jogar e curtir. DJing sempre foi a última coisa na mente ali. Mas as coisas estão mudando em Vegas, e a geração jovem está indo pela música.
Toco na Light, que é propriedade do Cirque De Soleil e eles fundem seu show com a música.
Eu faço o set after-hours, ou senão eu teria que tocar EDM para me encaixar. Estou trazendo aquela vibe de club. É quase uma vibe anti-entretenimento. Você não vai ouvir as músicas que você conhece e está acostumado.
Você acha que o público na America está ficando mais sofisticado no quesito dance music?
Claro. EDM é um estágio de entrada à dance music e fico feliz com isso. Lutamos tanto tempo para ter aceitação por lá.
EDM é um som que a America colocou no salão mas, mas quando as pessoas começam a ir pra lá e pra cá circulando pelo ambiente, eles vão encontrar os Art Departments, Loco Dices e Sven Väths – e isso é ótimo.