Restrições da nightlife em Sydney deslocam a violência para outras regiões

Houve um aumento significativo na quantidade de assaltos nas áreas que cercam a zona de bloqueio de Sydney desde que as leis controversas foram introduzidas por lá.

Novos dados do Bureau of Crime Statistics and Research (BOCSAR) mostram o deslocamento da violência desde que foi implantado o horário limite de 1.30am nas ruas e as 3h da manhã para o "último drink", foram impostas no centro de Sydney e na região de Kings Cross, em fevereiro de 2014.

O Governo do Estado de Nova Gales do Sul citou a violência de rua como a razão pela qual as leis estavam sendo introduzidas naquela época.

Agora, segundo o Sydney Morning Herald, os relatórios BOCSAR mostram que os dados, a partir dos primeiros 32 meses das leis, "encontraram provas de deslocamento geográfico de assaltos para áreas imediatamente adjacentes ao Kings Cross e Sydney CBD", juntamente com outros subúrbios nas proximidades.

Assaltos aumentaram nessas áreas totalizando 299 ocorrências depois que as leis entraram em vigor.

Isso é um aumento de 12% nas áreas adjacentes à zona de bloqueio, incluindo o controversamente isento The Star casino e locais em Ultimo e Surry Hills, e um aumento de 17 por cento nos subúrbios próximos, incluindo Double Bay, Newtown e Bondi.

Assaltos dentro da zona de bloqueio diminuíram, representado uma queda de 49% em Kings Cross e uma queda de 13% no Sydney CBD.

O Keep Sydney Open publicou uma resposta: "Os bloqueios estão deslocando os assaltos para a vizinhança, um fenômeno que é consistente com todas as provas obtidas nos últimos três anos."

"Melbourne abandonou a idéia dos lockouts e Queensland abortou o plano para introduzir essas leis. Isso deixa só a vida noturna de Sydney como motivo de piada. É hora de repensar estas leis."

O bloqueio e leis para consumo de bebidas foram antecipados em meia hora este ano.

A força tarefa Keep Sydney Open diz que essas pequenas extensões não farão nada para salvar a vida noturna da cidade e apoiar as empresas.

[Via: Sydney Morning Herald]

Imagem: Reprodução

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