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Estudo revela que ouvir música pode reduzir o risco de demência em até 39%

A pesquisa também sugere que o envolvimento com música está associado a uma redução de 17% na incidência de comprometimento cognitivo, melhorando o desempenho da memória no dia a dia

  • Nina Sofia
  • 29 October 2025
Estudo revela que ouvir música pode reduzir o risco de demência em até 39%

Em um estudo recente da Universidade Monash, pesquisadores buscaram investigar se “atividades de lazer relacionadas à música” poderiam melhorar as funções cognitivas e reduzir o risco de demência.

A pesquisa analisou mais de 100.000 adultos com 70 anos ou mais, sem diagnóstico de demência, e constatou que os participantes que ouviam música regularmente apresentaram um risco 39% menor de desenvolver a doença, além de demonstrarem melhor desempenho de memória.

Já aqueles que tocavam algum instrumento musical tiveram um risco 35% menor em comparação com os que raramente ou nunca se envolviam com música.

Além disso, o envolvimento com a música foi associado a uma redução de 17% na incidência de comprometimento cognitivo, apresentando melhor cognição geral e desempenho superior da memória cotidiana (episódica).

Na fase mais recente do estudo, nenhum gênero musical específico foi identificado, mas as evidências sugerem que canções que despertam interesse ou lembranças podem oferecer os maiores benefícios para a saúde.

De acordo com o relatório Alzheimer’s Disease Facts and Figures 2025, um em cada nove adultos com mais de 65 anos tem demência de Alzheimer - e essa taxa aumenta com a idade.

A autora principal do estudo, Professora Joanne Ryan, afirmou: “Como ainda não existe cura para a demência, é fundamental identificar estratégias que ajudem a prevenir ou retardar o início da doença.”

Este novo estudo, o mais abrangente do tipo até o momento, pode indicar formas positivas e acessíveis de promover a saúde cognitiva na terceira idade.

No entanto, o relatório destacou que se trata de um estudo estritamente observacional, o que significa que não é possível estabelecer uma relação de causa e efeito.

Todos os participantes foram acompanhados por um período médio de 4,7 anos, com alguns acompanhamentos se estendendo além desse intervalo.

Imagem: Cottonbro Studio

[Via Mixmag UK]

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