Distortion: Conheça Um Dos Festivais Mais Imperdíveis Do Mundo

Dinamarqueses são quietos. Quietos até demais, a ponto de não fazerem alarde nenhum sobre o fato de terem inventado um dos melhores festivais que o mundo tem hoje.

O Copenhaguen Distortion, que acontece na capital do país desde 1998 sempre na primeira semana de junho, é um caos orquestrado nas ruas da cidade e também uma celebração da vida noturna de Copenhague, para ficar apenas nas definições que o próprio festival tem de si.

A música eletrônica domina a programação, mas hip hop e pop de vanguarda também têm seu espaço na programação.

Entenda porque o Copenhaguen Distortion é um dos festivais mais imperdíveis no mundo hoje:

Tem 150 palcos

É absurdo, mas é isso mesmo. São 150 palcos espalhados pelas ruas dos distritos de Nørrebro e Vesterbro com festas que começam à tarde e só terminam à noite.

A partir das 22h, o festival ocupa cerca de 20 clubes da cidade e neles o som vai até as 5h da manhã. O Distortion Ø, uma rave de arena, completa a programação com 70 artistas e 12 palcos.

É de graça

Mais um absurdo (dos bons). A programação dos 150 palcos nas ruas é gratuita. Você só paga, se quiser, pela programação noturna e pelo Distortion Ø. Um passe equivalente a cerca de R$ 300 te dá acesso a tudo.

Se quiser, você pode comprar a pulseira do festival pelo valor de R$ 50 para ter um souvenir e ajudar nos custos da programação gratuita.

Dura cinco dias

Não basta ter 150 palcos e ser de graça. O Copenhaguen Distortion acontece ao longo de praticamente uma semana, sempre de quarta a domingo.

Você pode fazer a sua própria street party

A produção do Distortion abre todos anos uma seleção para qualquer pessoa ou empresa que queira realizar uma festa dentro da programação gratuita. Basta preencher o formulário no site e aguardar o veredicto.

Aprovada a sua festa, você paga uma taxa de aproximadamente R$ 3 mil, mas em contrapartida recebe todo o suporte estrutural e a autorização para comercializar comidas e bebidas.

O Copenhaguen Distortion 2016 acontece de 1 a 5 de junho.

Priscila Brito é jornalista e melômana. É editora do Festivalando e nos últimos dois anos foi a 15 festivais em 12 países.

Foto: Victor Stawicki