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Cinco tracks que marcaram o Dekmantel 2017

E outras tantas que vão ficar só na memória

  • Amanda Foschini
  • 2 September 2017
Cinco tracks que marcaram o Dekmantel 2017

O Dekmantel Amsterdam mostrou no final de semana passado porque continua sendo o melhor festival eletrônico da Europa. Durante três dias, o evento estendeu o tapete vermelho para a música eletrônica de qualidade, sem inventividades ou pirotecnias, em uma maratona quase sem falhas. Lugar, música, público, sistema de som, produção: tudo deu certo no Dekmantel 2017.

House, techno, disco, electro e jungle dividiram espaço (às vezes em um mesmo set) e deram uma boa esfarelada nos já amarelentos gêneros da música eletrônica. A pluralidade de estilos do Dekmantel brilhou em alguns sets inesquecíveis como o de Palms Trax, Midland e Job Jobse, Masters at Work e Omar S. Lives como o de Larry Heard e o de Jeff Mills com Tony Allen mereceram reverências. O frescor de novidades como Red Axes e Byron the Aquarius também foram muito bem-vindos (e dançados).

Entre tantos momentos inesquecíveis desta edição, selecionamos cinco tracks que nos transportam imediatamente para o parque Amsterdamse Bos.

1. The Sun Can’t Compare – Larry Heard Presents Mr. White

Larry Heard, um dos pilares fundadores do house de Chicago, fez um dos lives mais aguardados desta edição do Dekmantel. Se no início o público custou um pouco para entrar na onda do house clássico de Larry, tudo mudou com “The Sun Can’t Compare”, de 2007. Acid house de raiz, sintetizadores, percussão e um vocal que não deixou ninguém imune. Música tocada na íntegra e que botou todo o palco principal no bolso.

2. Everything…(S-Tone Mix) – Montego Bay

Outro clássico do ítalo house que virou um momentaço no set de Palms Trax no último dia de festival. Shazam para o alto e vocalzão se espalhando por todo o palco principal já no início do dia. Palms Trax levou todo mundo para uma visita guiada pelo mundo do house. Teve um pouco de africanidade, um pouco de tropicalidade, muito teclado, grave no lugar certo e um mundo de sorrisos e abraços encharcados.

3. Purple Haze – Jimi Hendrix

Teve Jimi Hendrix no Dekmantel. San Proper, quase dono da festa e se sentindo no churrasco dos amigos, fez o que quis durante seu set: contou história, fez piada, cantou e rasgou todos os protocolos aceitáveis em um festival de música eletrônica. Teve quem achou desleixo, teve quem entrou na onda e se divertiu. Já no final do set, San soltou “Purple Haze”, um hino de Hendrix, e desconcertou o público. Na saída, mandou a mensagem: “If it’s nice, play it twice”.

4. SyZZTem 700 Bonus Beats – ZZT

Job Jobse e Midland fizeram um dos b2b mais consistentes de todo o festival. Sintonia fina e dedos nervosos dando aula de groove. A bagagem grande e o repertório amplo dos dois fizeram um set variado e interessante com algo de disco, muito house e algumas lenhas que chegavam ali na fronteira do techno. Tudo muito suingado. Tudo muito suado. Exorcismo do bem. A track do ZZT (projeto de Tiga com os alemães do Zombie Nation) entortou quem estava por ali.

5. The Prophet – Mathew Jonson

Os pontuais da festa foram recompensados com o live de Mathew Jonson. Ainda no primeiro dia, às 3 da tarde, enquanto todos ainda estavam reconhecendo a área, Mathew mandou a pedrada inicial e acertou. Techno sério mas cheio de balanço que ganhou o palco principal em minutos mostrando que existe vida além do techno estéril. Ainda bem.

Foto: Divulgação / Niels Cornelis Meijer

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