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Azeitou geral! Falamos com o Nu Azeite sobre seu álbum de estreia

Disco chega sexta (29) com 7 faixas contagiantes na melhor vibe disco-funk brazuca

  • Marllon Gauche
  • 27 January 2021

Se você tem um pouco mais de 50 anos, talvez tenha pego a época de ouro da Disco Music brasileira, que reinou entre o final dos anos 70 e início dos 80, capitaneada por algumas figuras ilustres como Tim Maia, Lincoln Olivetti, Marcos Valle e uma outra infinidade de cantores e compositores.

Mas se você veio ao mundo um pouco mais tarde e não viveu isso nas pistas ou nas rádios, pode sentir um gostinho disso através da originalidade e contemporaneidade do Nu Azeite, um duo carioca que chegou para resgatar as sonoridades nostálgicas da Disco Music nacional com um toque de música eletrônica.

Depois de dois singles independentes para introduzir o trabalho na cena musical, “Me Deixa Louca” e “Vem Com Noix”, o projeto formado por Fabio Santanna (DJ, multi-instrumentista, cantor e produtor musical) e pelo DJ Bernardo Campos lança seu debut álbum homônimo com 7 faixas originais nesta sexta-feira (29).

A garantia é que a sonoridade do álbum está tão carioca quanto mate gelado e biscoito globo!

Mais detalhes deste discão que está chegando você confere agora:

Fabio, Bernardo! Primeiramente parabéns pelo álbum, estrearam com o pé direito! Conta pra gente um pouco dessa mistura de música eletrônica com Disco… quando vocês tiveram a ideia de unir estes dois mundos e iniciar o Nu Azeite?

Fala galera! Então, o Nu Azeite surgiu de uma vontade que nós tínhamos de produzir essa mistura de música brasileira com música eletrônica, colocando uma pegada Disco, Boogie, e Downtempo... a gente ouvia muita coisa nessa linha, mas a grande maioria eram edits, queríamos criar uma coisa que fosse 100% original e tivesse a nossa identidade.

Música do Rio de Janeiro com uma pitada da Bahia, África e Chicago! [risos]

Tanto que é bem difícil encontrar projetos que seguem uma linha de som parecida com a de vocês… e a inspiração pra escrever as letras e compor as notas, de onde vêm?

Vem principalmente do nosso dia a dia vivendo no Rio de Janeiro, o ponto central realmente é a cidade, já que somos dois cariocas da gema convictos!

Respiramos seu ar, suas alegrias e dores e isso acaba influenciando a música que sai de dentro. Claro que temos diversas outras influências e inspirações como o movimento da tropicália, Disco Music dos anos 70 e 80, o House vindo de Chicago entre muitas outras coisas…

Se tem um groove gostoso, a gente tá prestando atenção.

Antes desse debut, vocês soltaram “Me Deixa Louca” e “Vem Com Noix”, qual foi o critério pra introduzir o Nu Azeite através dessas duas faixas? São as que mais representam a identidade de vocês?

São faixas fortes, cheias de balanço e achamos que seriam um ótimo cartão de visitas, mas é aquela coisa, pra sacar 100% da identidade só ouvindo o álbum inteiro. A gente tá bem animado que ele está finalmente chegando!

E desde quando ele estava sendo produzido? Tiveram faixas que acabaram ficando de fora desse álbum?

Fizemos o álbum todo em 2019 e depois tivemos o processo de mixagem… quase tudo foi aproveitado, tiveram uma ou duas faixas apenas que acabaram não entrando.

Sabemos também que logo mais as faixas vão ganhar uns remixes pra gente ouvir o Nu Azeite nas pistas… quem vocês convidaram pra essa “2ª fase”?

Um timaço que temos muito orgulho de terem aceitado o convite, todos brazukas. Renato Cohen remixou a “Me Deixa Louca”, Fatnotronic e Emmo remixaram “Vem com Noix” e Rafael Yapudjian remixou a Chicago. Da-lhe Brasil!

E novos sons originais do Nu Azeite, veremos em breve?

Sim! Em breve vai sair uma grande collab nossa com os amigos do Bruce Leroys. Já pensamos em produzir um próximo álbum, mas sem pressão, vamos no flow!

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