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Interviews

Falamos com a sueca Malin Linnéa, que está em turnê pelo Brasil

Artista já tocou em São Paulo e pela frente tem datas no Sul e Nordeste do país

  • Marllon Gauche
  • 23 December 2021
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Mixmag BR – Olá Malin, tudo bem? Primeiramente, de onde você fala e o que estava fazendo até o momento antes de responder a entrevista?

Malin Linnéa – Olá, estou muito bem! Estou em São Paulo, onde toquei no BC Club, no final de semana passado. Agora estou indo à Curitiba para tocar lá.

Você é residente da Scorpios já há algum tempo. Como essa relação com clube influencia na sua identidade como DJ e produtora? O local ajudou nesse molde artístico?

Malin Linnéa – Scorpios é uma escola incrível para qualquer artista, porque quando você está tocando no mesmo lugar repetidamente, você realmente tem que se reinventar.

Além disso, você tem que mudar muito dependendo da hora do dia e do dia da semana em que está tocando, mas ao mesmo tempo, sempre se mantendo fiel ao próprio som.

Pode ser desafiador e eu passo muito tempo procurando músicas e coletando faixas inéditas de amigos produtores.

Outra coisa incrível é conhecer e se conectar com todos os grandes artistas de todo o mundo que vêm se apresentar lá. Na verdade, ouvir tantos artistas cantando ao vivo me inspirou a voltar a cantar.

Sua identidade é pautada nas linhas mais orgânicas e percussivas, caminhando entre o Organic House, Melodic e Afro House. Como surgiu essa conexão com esses estilos? Algum artista ou trabalho em específico?

Malin Linnéa – Comecei minha carreira musical em Londres e diria que a cidade tem muito house e é voltada para o techno, no entanto, sempre fui atraída por incorporar sons orgânicos e tribais.

Acho que isso é algo com o qual a maioria dos humanos sente uma conexão e vejo isso na pista de dança, talvez seja nossa herança ancestral como gente de tribo ;)

Mais do que artistas específicos, acho que me inspiro em viajar. Burning Man é um lugar que sempre foi muito inspirador para mim musicalmente, já que me sinto muito à vontade lá.

Você pode andar de bicicleta ou ir a pé a qualquer festa e ouvir de tudo, desde o típico som orgânico do Burning Man até o disco. Mas, claro, por outra perspectiva, é uma loucura que brancos privilegiados precisem ir para o meio do deserto para se sentirem livres.

Talvez seja um sinal de que todos precisamos aprender a viver no presente e com mais liberdade em nossas cidades natal.

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