Entrevista: LouLou Players

LouLou Players, aka Jérôme Denis, não tinha idade suficiente para curtir música eletrônica no começo - ele tinha que esconder os CDs, discos e flyers que conseguia descolar por aí numa época em que os clubs locais estavam desbravando a electronica.

Jérôme acabou comprando um toca discos, fitas e discos - muitos - enquanto esperava alcançar a maioridade. Aprendendo sozinho a arte da discotecagem & entertaining, LouLou Players desenvolveu um estilo que é único, deep e groovy, focado totalmente em fazer as pessoas dançarem.

Nos dias de hoje, Jérôme ao lado de Olivier Grégoire aka Kolombo, tem uma própria gravadora chamada LouLou Rec, que já tem no portfolio diversos lançamentos e remixes com artistas como Tapesh, Sammy W, Beatangers e Fapple; alem de tracks lançadas em labels como Bunny Tiger, Suara, Nurvous, Kitball e Warung Rec.

Trocamos uma idéia com LouLou Players na véspera de sua turnê no Brasil.

Por favor, apresente-se para quem ainda não o conhece e explique com suas próprias palavras seu estilo musical e o que faz.

Sou de Namur, Belgica. Tenho 36 anos e entrei na música eletrônica quando ainda era adolescente. Qualificaria minha música como funky, cheia de energia, com toque sexy.

Sou DJ, produtor e um dos donos da LouLou records. Minhas semanas são bastante corridas, passo o tempo entre estúdios, escritório da gravadora e nas festas e turnês.

Você se lembra como foi seu começo na dance music?

Eu tinha provavelmente uns 7 ou 8 anos e já estava comprando discos em uma loja perto de onde vivia. Eram discos de 7 polegadas naquela época.

Sempre me envolvia com coisas que tinham um som mais eletrônico. Com o tempo, aos poucos fui conhecendo muitos artistas, tracks,...

O ano vem sendo bem agitado para você. Quais os principais destaques?

Eu toquei pela primeira vez no Warung Beach Club, foi muito louco e me emocionei bastante. Toquei logo antes de Kolombo, nunca esquecerei aquela noite!

Fiz tambem um long set incrível no Vibe Club, Curitiba. Esse club é demais, me sinto em casa lá. Curitiba é talvez uma das cidades mais fortes da música eletrônica. Quando você toca lá, pode esperar no mínimo curtir algo que o leva aos céus!

O Tomorrowland Brazil tambem foi incrível! Eu não sou muito fã de tocar em festivais grandes, mas esse foi muuuuuuuito bom.

Tambem me apresentei pela primeira vez em Cape Town, na Africa do Sul. Me apaixonei completamente pela cidade e a atmosfera de lá.

As pessoas são tão cool! É um daqueles lugares que você precisa conhecer.