Entrevista: André Galluzzi
DJ alemão tem residências em clubs como Tresor e Berghain
O DJ alemão André Galuzzi está na ativa há mais de 25 anos. Fã do bom e velho vinil, ele mantem residências em importantes clubs internacionais como Tresor, Ostgut e Berghain.
André já lançou música em gravadoras de primeiro calibre como Cadenza, Cocoon, Ostgut Ton e Highgrade, e na paralela à carreira de DJ e produtor, comanda a própria gravadora Aras Records.
Batemos um papo com o artista para saber mais. Veja a entrevista abaixo.
1 Parte
Você já está no mercado da música há um bom tempo, como vê a evolução da cultura techno através dos anos?
Bem, como comunidade ela evoluiu. Techno não era um gênero consolidado nos anos 1990. Era uma interpretação fixa de uma visão.
Eu sou parte desse processo de evolução há mais de 20 anos. Posso dizer que a tudo era uma grande aventura no começo, já que tudo era novo tanto para artistas como para o público.
Durante a ascenção do techno, especialmente em Berlim, esse estilo musical encarou uma época cinzenta e melancólica. Pela primeira vez a música era forte e ao mesmo tempo não tinha uma mensagem tão óbvia.
A vontade das pessoas seguirem o techno hoje e até as expectativas da cena musical são profundamente influenciadas pelo própria natureza desse marcado que muda tão rápido.
Para onde isso vai? Eu estou trabalhando exatamente nisso em estúdio.
Equilibrar o tempo entre a produção e um label não é nada fácil. Como concilia seu tempo na Aras Records e o que o label planeja para esse ano?
Eu passei muito tempo em estúdio em 2014 para lançar meu debut solo album Alcatraz em 2015, era um sonho antigo. Lancei outros trabalhos como Mario pela Cocoon e depois me concentrei novamente na ARAS, experimentei diferentes estúdios e idéias. Alguns lançamentos devem sair ainda em 2016.