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Conheça Pretty Pink: DJ, producer e fundadora da Deep Woods e Wanderlust Music

Entrevistamos Pretty Pink para a nova capa da Mixmag no Brasil

  • Mixmag Team
  • 30 October 2021

Nascida nas densas e obscuras florestas da Alemanha, Pretty Pink é uma das artistas mais excitantes e um dos nomes mais bem-sucedidos da cena Deep Melodic da Europa atualmente.

Destinada a ocupar lugar entre os melhores DJs e produtores de Música Eletrônica do planeta, ela abriu seu próprio caminho através da densa e efeverscente zona de clubs internacionais para manifestar sua arte tanto nas raves mais íntimistas como nos maiores palcos de festivais.

Seus shows, como no Tomorrowland, são inesquecíveis, assim como todos os seus shows em clubs e festivais pelo mundo.

Dona de duas gravadoras, um próprio programa de rádio transmitido nos EUA, Austrália e diversos outros países, Pretty Pink praticamente não parou para descansar, nem mesmo em tempos de Pandemia.

Ela combina seu som melódico, de altíssimo bom gosto com performance única, capaz de levar qualquer multidão as alturas.

Com anos de experiência no currículo, lançamentos de sucesso global em selos importantes como Anjuna, Sony, Warner, Found Frequencies e Armada, a artista multi-talentosa vem construindo uma marca para durar.

Entrevistamos Pretty Pink para saber mais sobre seus projetos de carreira, entender como tudo começou e tambem para onde tudo está indo. Confira!

Olá, Pretty Pink! Muito bom falar contigo. Para começar, gostaríamos de saber quando começou a tocar como DJ?

Meus primeiros passos na música eletrônica, como DJ, foram em uma pequena região da Alemanha chamada montanhas ‘Harz’.

Com o passar dos tempo os meus shows foram aumentarando e os menores se transformaram em shows em clubs maiores e, posteriormente, em festivais.

Durante esse tempo, senti vontade de criar minha própria música, música que também pudesse tocar. Por isso me tornei produtora musical.

Desde a minha juventude, me interesso por música, arte, design e processos criativos. Ainda me lembro que costumava trabalhar em panfletos para discotecas e clubes depois da escola.

Sempre tive várias conexões com a cena musical e meu fascínio foi crescendo aos poucos - mas se mantendo. Foi um momento emocionante para mim e o início de uma jornada fantástica.

Qual é o seu equipamento favorito nos palcos ao redor do mundo?

Como DJ, trabalho com dois a quatro Pioneer CDJ-3000s e como mixer geralmente uso o Pioneer DJM 900 NXS2.

Eu também tenho o 3000s em casa, que uso para minhas transmissões ao vivo, entre outras coisas.

O que você diria que mais a ajudou a alcançar sucesso na música eletrônica?

Acima de tudo, resistência e vontade de não desistir.

Eu internalizei essa atitude desde cedo, da mesma forma que os atletas de alta performance fazem e isso também me ajudou bastante na minha carreira musical.

Você poderia nos contar mais sobre seu EP ‘Dark Woods’?

Terminei três produções muito animadas e preparadas para clubs. Vou lançar EP ‘Dark Woods’ dividido em três singles individuais no meu próprio selo Deep Woods até dezembro.

O primeiro single com o mesmo título já foi lançado e o segundo será em novembro. Estou muito feliz com o feedback. Eu só tive a oportunidade de tocar as faixas durante meus shows nos EUA e ainda fico arrepiada quando penso nisso.

O EP sai pela sua própria gravadora, a Deep Woods, que você fundou há não muito tempo. Como está a gravadora?

Estou muito feliz com o desenvolvimento do meu novo selo Deep Woods, que comecei ao lado da Wanderlust.

Na Deep Woods apresento uma mistura de Melodic House & Techno, Progressive e Deep House.

Os lançamentos têm sido muito bem recebidos na cena até agora e estou feliz por ter preparado o catálogo de lançamentos e chegado tão longe.

A Pandemia chocou o mundo. Quais vantagens ou desvantagens você tirou de tudo isso?

Para mim, foi especialmente difícil não poder ficar atrás dos decks dos clubs nos fins de semana. Esse contato direto e próximo com meus fãs me devolve muita energia e inspiração.

Uma noite tão suada no club ou no palco de um festival é simplesmente incomparável com qualquer outra coisa. Acho que não sou só eu que sinto falta disso, mas muitas pessoas.

Especialmente durante os primeiros dias da Pandemia, logo no começo, eu comecei a fazer Live Stream semanalmente para continuar a apresentar música, dar algo para as pessoas em casa.

Usei intensamente o tempo livre para as produções musicais, minhas gravadoras Wanderlust & Deep Woods, mas também para os esportes. No entanto, estou muito feliz por poder voltar a tocar ao vivo novamente.

Até que ponto a pandemia afetou e mudou você como artista?

Acho que agora vivo a vida com ainda mais atenção e consciência. E não só como artista, mas também como pessoa.

Acima de tudo, percebi novamente como é importante ajudar e apoiar uns aos outros na cena. No final das contas, esse senso de comunidade é um dos motivos pelo qual entrei no cenário da música eletrônica.

Você vive muito ocupada como DJ, produtora e chefe de gravadora: qual parte prevalece?

Eu realmente não posso dizer, porque cada um destes aspectos tem seu lugar. Claro que gosto dos eventos de fim-de-semana e dos shows cheios de energia e do contato próximo com os fãs em clubs e festivais.

Porém, em contraste, trabalhar na minha gravadora ou no estúdio durante a semana é uma atividade que envolve muita concentração e foco.

No final das contas, acho que é a combinação de todas essas atividades que me fascina tanto. Contanto que tenha a ver com música, faz meu coração bater mais rápido.

Você toca em festivais realmente grandes e está sempre na estrada em todo o mundo. De onde você tira toda essa energia?

Minha paixão e amor pela música me dão uma quantidade incrível de energia para conseguir tudo isso.

No entanto, também tento criar um equilíbrio saudável com muito esporte e, assim, ficar em forma para os desafios do mercado musical.

Você teve a chance de se apresentar em diferentes realidades, em diferentes países em diferentes níveis ... quais diferenças você encontrou entre seus shows nos EUA, Ásia e Europa por exemplo?

Sou extremamente grata por ter a oportunidade de viajar por tantos países e conhecer novas culturas e pessoas. Nos shows encontro mais semelhanças e fico sempre feliz com o quanto a música conecta a todos nós.

Mais de 500.000 pessoas ouvem você mensalmente no Spotify. São vários sucessos nas paradas em diferentes países e suas faixas são tocadas pelos maiores da cena. Como você lida com a pressão para ter um desempenho cada vez melhor?

Apenas faço como esporte: olho para meus sucessos do passado, aprendo com meus erros e treino para o futuro. Sem esquecer que tenho uma ótima equipe com a qual posso contar. Mas no final do dia, apenas sigo meu coração e minha paixão pela música.

E o que você está planejando para o próximo ano?

2022 já está lotado. Entre os destaques, que estou ansiosa para anunciar, estão meu show no Tomorrowland Winter em março e algumas transmissões ao vivo muito especiais sobre as quais não quero revelar nenhum detalhe ainda. Haverá também alguns lançamentos emocionantes e produções de remix.

Nada me devolve tanto quanto a música e por isso é uma consequência lógica para mim devolver algo também. O que farei com meu álbum. Mas mais sobre isso no próximo ano.

Muitos festivais já estão confirmados para a primavera e o verão, então estou realmente ansioso para o próximo ano. Até lá, estarei em turnê pelos EUA e Europa. Espero ver vocês no Brasil em breve!

A edição especial Pretty Pink (#47) da revista Mixmag Brazil online é totalmente gratuita e você pode acessar aqui!.

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