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Confira os destaques dos 4 dias do Festival Surreal, uma experiência que impressionou e terminou com gostinho de quero mais

De quarta-feira até o amanhecer de domingo, o evento ficou marcado por apresentações icônicas e muito conhecimento compartilhado

  • Marllon Eduardo Gauche
  • 4 May 2022
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Sexta-feira: o dia mais aguardado (22)

Não há como negar: a sexta-feira era o dia mais esperado por todos. Aqueles que não puderam comparecer nas festas anteriores por conta do trabalho ou outros motivos, trouxeram toda a energia acumulada para aproveitar uma noite que prometia — e entregou muito!

De cara, palestras super atuais: Upcycling e reutilização criativa de roupas com Luana Guerra, NFT com Igor Rodrigues e Matheus B, essencialismo e a urgência da simplificação com Rodrigo Borges, e o despertar da criatividade com André Mendes.

A partir das 22h, a coisa começou a ficar ainda mais séria. Koko abriu os trabalhos da Bells e entregou perfeitamente a pista para Anfisa Letyago, destaque da nova geração de artistas da cena techno.

Para muitos, faltou fôlego na pista, já que ela flertou até mesmo com o Progressive Trance no auge do seu set, apresentando um set intenso, dinâmico e original que surpreendeu quem estava na pista do “galpão”, que tem design e arquitetura inspirada na série Peaky Blinders.

Logo após a siberiana, o duo Pan-Pot (que dispensa apresentações) não fez por menos e protagonizou um set inesquecível para todos aqueles que os viam pela primeira vez.

Em um certo momento, pelas 3h da manhã, a Bells cedeu um pouco de seu espaço para a Nomad, mas o motivo era nobre: Mathame começava sua excelente performance por lá, logo após Sarah Stenzel.

Quem esperava um set lento e melancólico, se surpreendeu com a seleção musical dos irmãos italianos Amedeo e Matteo Giovanelli. Foi sério, pesado, mas não deixou de carregar a carga emocional pela qual o duo se consagrou.

Memorável do começo ao fim, com o encerramento da pista feito por uma das DJs mais gabaritadas para a missão: BLANCAh, envolvendo todos aqueles que foram abraçados pelo nascer do sol de lá.

Mas a sexta-feira ainda reservava mais! Doriva, Aninha, Hector e Gabe deixaram sua marca na Raw Room.

Às 7h da manhã, a pista ainda estava cheia e o público, ao final da última música, ecoava o famoso bordão: “eu não vou embora!”. Realmente, não dava vontade de sair de lá.

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