Com recente lançamento pela STNS, produtor francês Kallaghan fala sobre jornada criativa e motivação pela música
Produtor já trabalhou com artistas notáveis como The Word Alive, Walshy Fire (Major Lazer), Melii, BLVD & Laidback Luke
Q+A: Kallaghan
Descreva seu estilo musical em três palavras?
Punk, versátil, energético.
Como você decide quando uma faixa termina?
É sempre um desafio. Para mim, é quando sinto que todos os elementos se misturam perfeitamente e evocam as emoções que almejei.
Assim que ouço e não consigo pensar em mais nada para adicionar ou ajustar, sei que está pronto.
Isso não me impede de passar horas intermináveis na mixagem, haha.
Você já incorporou elementos visuais em suas performances?
Sim, absolutamente. Usei AI Visuals no ano passado, mas estou tentando ficar longe disso agora. Estamos trabalhando em algo ótimo para o outono de 2024.
Estou baseando meus visuais ao vivo no meu último single, “Dance Again” foi lançado neste verão no STNS (grupo musical Insomniac).
Como você mantém sua energia durante longas apresentações?
Se hidratar e se alimentar da energia do público é fundamental.
Também procuro me manter ativo e saudável fora das apresentações, o que ajuda a manter minha resistência.
A adrenalina de tocar ao vivo sempre me faz continuar, não importa a duração do show.
Qual foi o melhor público para o qual você já se apresentou?
Cada público tem sua vibração única, mas uma das mais memoráveis foi na EDC México. A energia e a conexão com o público foram indescritíveis.
Todos estavam lá para curtir a música e a atmosfera, e isso criou uma experiência inesquecível para mim.
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Qual é a sua memória de infância favorita?
Uma das minhas memórias de infância favoritas é ganhar meu primeiro violão “de verdade”.
Isso despertou minha paixão pela música e me colocou no caminho onde estou hoje. Passei inúmeras horas praticando e experimentando diferentes sons.
Ainda tenho essa guitarra, Gibson Studio 1999.
Se você pudesse viajar no tempo, que época visitaria e por quê?
Eu adoraria visitar a década de 1970.
Foi uma época tão revolucionária para a música, com tantos gêneros surgindo e evoluindo.
A criatividade e a inovação daquela época são incrivelmente inspiradoras.
Qual é o próximo grande objetivo que você deseja alcançar em sua carreira?
O próximo grande objetivo é atuar em alguns dos palcos mais icônicos do mundo e continuar a fazer crescer a minha gravadora, a Grail Records.
Quero continuar ultrapassando os limites da minha música e trazer sons novos e inovadores para um público global.
Também quero continuar envolvido com o principal projeto de Rock em que trabalho.
Tenho produzido vocais para Falling In Reverse nos últimos 12 anos e é uma experiência muito inspiradora.
Como você se mantém atualizado com as tendências musicais?
Mantenho-me atualizado ouvindo constantemente novas músicas, participando de festivais e colaborando com outros artistas.
As redes sociais e as plataformas de música também me ajudam a ficar atento às tendências. É importante manter a mente aberta e estar sempre disposto a aprender e se adaptar.
Qual foi a coisa mais espontânea que você já fez?
Uma das coisas mais espontâneas que fiz foi deixar tudo para trás na Europa para tentar ter sucesso na América. Estou feliz por ter feito isso.
Qual é a tendência no EDM que você está pronto para ver?
Acho que o uso excessivo de quedas estereotipadas no EDM poderia ser atenuado.
Embora possam ser emocionantes, há muito mais potencial para criatividade e inovação na música eletrônica que passa despercebido quando todos seguem o mesmo padrão.
Quero ver mais instrumentos ao vivo e performances reais de artistas.
Se você pudesse criar uma trilha sonora para sua vida, quais três músicas estariam nela?
"Bohemian Rhapsody" do Queen - por sua natureza épica e diversificada.
"Lose Yourself" de Eminem - por suas letras motivacionais e poderosas.
"Don't Stop Believin'" do Journey - por seu espírito atemporal e edificante.
Qual é o seu processo para nomear suas faixas?
A nomeação das faixas geralmente ocorre depois que a produção está quase concluída. Tento capturar a essência ou emoção da faixa em seu título.
Às vezes, um som ou letra específica inspira o nome ou pode ser influenciado pelo clima e pelas imagens que a música evoca.
Qual foi o show mais memorável que você já assistiu?
O show mais memorável que assisti foi o “Alive Tour” do Daft Punk.
A produção, a energia e a música inovadora eram diferentes de tudo que eu já havia experimentado.
Isso deixou um impacto duradouro em mim e na minha abordagem às apresentações ao vivo.
Onde você vê o progresso de sua carreira nos próximos cinco anos?
Nos próximos cinco anos, vejo-me continuando a ultrapassar os limites criativos, tanto no estúdio como no palco.
Meu objetivo é expandir a Grail Records e meus estúdios em Miami, apoiando mais artistas emergentes e criando músicas inovadoras.
Fazer turnês globais e me conectar com fãs de todo o mundo também é uma grande parte da minha visão.
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Photos: Divulgação