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Artistas que você precisa conhecer: KRAFT

Fresh talent brasileiro

  • Mixmag Team
  • 16 March 2018

Natural de Barretos, interior de São Paulo, onde ainda reside, Johny conta que teve uma infância muito divertida.

“Sempre fui muito brincalhão e passei a minha infância nas ruas com meus amigos. Brincadeiras saudáveis que deixaram saudades e que hoje já quase não se ouve falar como “pique-esconde, empinar pipa (sem cerol rsrsrs), futebol, etc...”

Sua paixão sempre foi a música. Mas nem tudo foi simples assim. KRAFT já trabalhou como sorveteiro, entregador de móveis, supermercado, faxineiro (“e me orgulho muito disso”, diz), enfrentou preconceitos por querer ser DJ, bullying por ter sido gordinho (“as pessoas me zoavam dizendo: nunca vi um DJ gordo!” depressão, entre outras coisas.

A ex esposa foi “um dos pilares mais fortes da construção de sua vida adulta e da carreira”, afirma. “Com ela, meus fãs, família e amigos muitos queridos eu ganhei forças para continuar e vencer.” Confira o papo que levamos com o KRAFT!

Como foi o início de sua carreira?

Minha carreira começou aos 10 anos de idade em estúdios de rádio. Conheci o meio através do meu irmão, que atuou nas rádios Jovem Pan FM e Band FM, entre outras.

Além dele, dentro das rádios fiz grandes amigos também DJs, o que acabou despertando em mim a vontade de trabalhar com música.

Meu irmão e meus amigos organizavam eventos e me escalavam para tocar e foi assim que aprendi. Depois de um tempo meu irmão comprou um computador e me autorizou a usá-lo como se fosse meu.

Ainda na época da internet discada, navegando em fórums internacionais, conheci o famoso Fruitty Loops, e “mexendo” nele, aos poucos comecei a produzir meus próprios sons.

Defina seu estilo musical em suas próprias palavras

Acredito que meu estilo musical não tenha um gênero específico. Criei meu próprio gênero, meu som é uma mistura de vários gêneros, portanto creio que não existe como definir o estilo musical que eu produzo.

Como são seus sets?

Meus sets são bem ecléticos e dinâmicos. Eu não preparo o set antes de tocar, eu deixo acontecer na pista, sinto a pista e sua resposta e vou selecionando
as faixas que se adaptam a essa resposta, ou seja, toco por feeling.

Não faço pré programação nenhuma do que vou tocar, simplesmente levo as músicas
e na hora da apresentação “eu me viro”. Gosto muito de brincar com quase todos os efeitos dos mixers durante a apresentação, não faço apenas as “viradas”.

Em alguns casos uso o microfone, mas na maioria das vezes não uso. Interajo bastante com o público, canto junto, fecho os olhos e sinto a música, vivo a emoção de cada momento, do local e das pessoas.

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